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Em Haia, China pede que Corte Internacional se pronuncie sobre 'ocupação ilegal israelense' em Gaza

© AFP 2023 / Robin Van LonkhuijsenMa Xinmin, diretor-geral do Departamento de Tratados e Direito do Ministério das Relações Exteriores da China, participa de uma audiência no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, sobre as consequências jurídicas da ocupação israelense dos territórios palestinos, em 22 de fevereiro de 2024
Ma Xinmin, diretor-geral do Departamento de Tratados e Direito do Ministério das Relações Exteriores da China, participa de uma audiência no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, sobre as consequências jurídicas da ocupação israelense dos territórios palestinos, em 22 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 22.02.2024
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Geralmente, a China adota um posicionamento mais discreto no que diz respeito às tensões entre palestinos e israelenses, mas hoje (22) Pequim pediu para dar seu parecer em Haia sobre os assentamentos judeus na Faixa de Gaza.
Nesta quinta-feira (22), a China se posicionou na Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra os assentamentos israelenses na Palestina. De acordo com a Reuters, Pequim pediu para dar sua opinião sobre o assunto em Haia e disse que "a natureza ilegal da ocupação" continua "inalterada".

"A Justiça demorou muito, mas não deve ser negada. Cinquenta e sete anos se passaram desde que Israel iniciou a ocupação dos territórios palestinos ocupados. A natureza ilegal da ocupação e a soberania sobre os territórios ocupados permanecem inalteradas", disse o consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores da China, Ma Xinmin, ao tribunal de Haia, nos Países Baixos.

O tribunal está ouvindo nesta semana argumentos de mais de 50 Estados na sequência de um pedido da Assembleia Geral da ONU em 2022 para emitir um parecer não vinculativo sobre as consequências jurídicas da ocupação israelense.
Tel Aviv, que não participa nas audiências, disse em comentários escritos que o envolvimento do tribunal poderia ser prejudicial para a obtenção de um acordo negociado na Faixa de Gaza, relata a mídia.
O ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola, e o embaixador da África do Sul nos Países Baixos, Vusimuzi Madonsela, comparecem ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) antes da audiência do caso de genocídio contra Israel movido pela África do Sul, em Haia, em 11 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2024
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Haia: África do Sul diz que Israel aplica apartheid mais extremo em Gaza do que o vivido pelo país
Na segunda-feira (19), representantes palestinos pediram aos juízes que declarassem ilegal a ocupação do seu território por Israel e disseram que a sua opinião poderia ajudar a alcançar uma solução de dois Estados. A expectativa é que os juízes demorem cerca de seis meses para emitir parecer sobre o pedido.
Ao mesmo tempo, está em curso a denúncia feita pela África do Sul sobre "genocídio" perpetrado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza, denúncia essa apoiada pelo Brasil e diversos Estados. Em resposta, Tel Aviv rejeitou a afirmação e disse que Pretória conta "apenas metade da história".
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