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Chanceler russo defende o direito de Lula de expressar a própria opinião

© Foto / Ricardo Stuckert / Presidência da RepúblicaPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de oferenda floral em homenagem aos heróis caídos na batalha de Ádua, no Memorial de Ádua. Adis Abeba, 16 de fevereiro de 2024
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de oferenda floral em homenagem aos heróis caídos na batalha de Ádua, no Memorial de Ádua. Adis Abeba, 16 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2024
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta segunda-feira (19) que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, tem o direito de expressar suas próprias opiniões a respeito do tema, assim como qualquer outro chefe de Estado.

"Não responderei por outros países. Respeitamos opiniões expostas por qualquer líder de qualquer país e acreditamos que todos têm direito a reagir de forma própria. Nós não reagimos a essa declaração do presidente Lula, mas observamos que milhares de inocentes continuam a sofrer", disse Lavrov durante o encontro com o ministro das Relações Exteriores de Cuba.

Lavrov está em Cuba, onde começa uma agenda de viagens latino-americanas até quarta-feira (22). O ministro russo também visitará a Venezuela e o Brasil, onde participará de uma reunião dos chefes de Estado dos ministérios das Relações Exteriores dos países do G20.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa em sessão plenária da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), em Dubai. Emirados Árabes Unidos, 1º de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2024
Notícias do Brasil
Crise diplomática com Israel: Lula convoca embaixador do Brasil em Tel Aviv

Entenda a crise diplomática do Brasil com Israel

No domingo (18), o chefe de Estado brasileiro afirmou, durante uma coletiva na Etiópia, que os ataques de Israel configuram genocídio e o comparou às atrocidades cometidas por Adolf Hitler contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que com tais declarações, Lula cruzou uma linha vermelha.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, classificou Lula como "persona non grata" devido ao comentário do presidente, e afirmou que o status será mantido até que Lula peça desculpas pela fala. Em seguida, Lula convocou o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, de volta para consultas.
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, classificou a decisão de Katz como absurda.
Segundo o Ministério da Saúde palestino, o número de mortos nos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza atingiu 28.473, com mais de 68,1 mil feridos. No lado israelense, cerca de 1,2 mil pessoas morreram, a maioria nos ataques do Hamas do dia 7 de outubro, e mais de 5 mil ficaram feridas.
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