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Presidente da Câmara dos EUA diz que não há planos de votar projeto de ajuda à Ucrânia

© AP Photo / J. Scott ApplewhiteAs bandeiras da Ucrânia, dos Estados Unidos e do Distrito de Columbia tremulam juntas na avenida Pensilvânia, perto do Capitólio, em 5 de março de 2022
As bandeiras da Ucrânia, dos Estados Unidos e do Distrito de Columbia tremulam juntas na avenida Pensilvânia, perto do Capitólio, em 5 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2024
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O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, disse que não planeja levar o projeto de lei de ajuda externa de US$ 95 bilhões (R$ 470 bilhões) para votação em plenário. O texto prevê o envio de recursos para a Ucrânia e Israel, países em conflito apoiados pelo governo norte-americano.
"Certamente não," disse Johnson quando perguntado se planeja levar o projeto de lei ao plenário para votação. O texto foi aprovado nesta terça-feira (13) pelo Senado, que tem maioria democrata, mas ainda precisa do aval da Câmara, dominada pelo Partido Republicano.
O presidente da Casa declarou que o foco do Parlamento é lidar com os prazos orçamentários mais imediatos. A proposta é motivo de divergências entre o governo do presidente Joe Biden e os republicanos, que querem mais recursos para investimentos no combate à imigração irregular na fronteira entre os EUA e o México.
Mais cedo no dia, o Senado aprovou o projeto de lei de ajuda externa que inclui US$ 60 bilhões (R$ 297 bilhões) para ajuda à Ucrânia, US$ 14 bilhões (R$ 69 bilhões) para Israel, entre outros fundos para as prioridades de segurança nacional dos EUA, mas exclui reformas na política de fronteira.
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Biden: 'Fracasso do Congresso em aprovar nova ajuda à Ucrânia é quase um crime de negligência'
Fontes do Congresso informaram à Sputnik que não há cronograma definido sobre quando a maioria republicana na Câmara dos Representantes pode realizar a votação sobre o projeto de lei de ajuda externa do Senado, mas é possível que ele seja dividido para votações separadas com o objetivo de facilitar a aprovação.
Na noite de segunda (12), Johnson emitiu declarou oposição à proposta, acrescentando que a Câmara terá que continuar a trabalhar "segundo sua própria vontade sobre esses assuntos", já que o projeto não aborda a questão mais urgente dos Estados Unidos: segurança nas fronteiras.

Críticas ao envio de mais dinheiro à Ucrânia

O senador Rand Paul, do estado de Kentucky, nos EUA, criticou o apoio de Mitch McConnell, líder da minoria republicana da câmara alta do Congresso do país, ao projeto de lei de assistência militar a outros países.
Paul classificou o apoio de McConnell como "ultrajante", pois o projeto de lei exclui fundos para a segurança das fronteiras norte-americanas, e criticou seus colegas legisladores por alocarem mais ajuda para a Ucrânia e Israel em vez de lidarem com a crise migratória na fronteira sul do país.
"É uma negligência criminosa o fato de Mitch McConnell, Chuck Schumer e Joe Biden se reunirem para enviar US$ 100 bilhões [R$ 498,75 bilhões] para o exterior a fim de proteger a fronteira de outros antes de tratar de nossa fronteira", disse Paul na última semana.
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