- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Ante plano da UE para sancionar China por comércio com Rússia, Pequim alerta: 'Ações serão tomadas'

© AP Photo / Ng Han GuanO porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, gesticula para perguntas durante o briefing diário em Pequim, 23 de julho de 2020
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, gesticula para perguntas durante o briefing diário em Pequim, 23 de julho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2024
Nos siga no
Bloco está analisando novas restrições econômicas a empresas incluindo algumas baseadas na China e na Índia. Se aprovado o plano, será a primeira vez que a UE imporá restrições contra empresas nesses países por causa da operação russa na Ucrânia.
A China disse nesta terça-feira (13) que se opõe firmemente às "sanções ilegais" propostas pela União Europeia para impor restrições comerciais a três empresas chinesas como parte dos esforços para dificultar a economia da Rússia.

"Estamos cientes dos relatórios relevantes. A China opõe-se firmemente a sanções ilegais ou à 'jurisdição de braço longo' contra a China com base na cooperação entre Pequim e Moscou", afirmou o Ministério das Relações Exteriores chinês em um comunicado citado pela Bloomberg.

O bloco europeu está considerando novas restrições para cerca de 20 empresas, incluindo três companhias da China continental, uma de Hong Kong e uma da Índia.
A nova proposta proibiria empresas europeias de negociarem com as entidades listadas como parte dos esforços do bloco europeu para reprimir a capacidade da Rússia. Companhias de Hong Kong, Sérvia e Turquia também estão na lista.
Exposição em homenagem ao 82º aniversário do desfile militar na Praça Vermelha, com Kremlin no fundo, em Moscou, Rússia, foto publicada em 5 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2024
Panorama internacional
Kremlin: autoridades da UE demonizam a Rússia para desviar a atenção de seus problemas econômicos
Se os Estados-membros aprovarem o plano, será a primeira vez que a UE vai aplicar restrições às empresas na China continental e na Índia desde que a Rússia começou sua operação militar na Ucrânia.

"As empresas chinesas e russas realizam intercâmbios e cooperação normais e não visam terceiros, nem devem sofrer interferência ou influência de terceiros", afirmou a chancelaria chinesa, acrescentando que Pequim "tomará as medidas necessárias para assegurar resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas".

As quatro empresas nomeadas foram Guangzhou Ausay Technology, Shenzhen Biguang Trading e Yilufa Electronics, com sede na China continental e em Hong Kong a RG Solutions.
Em diálogos com o presidente chinês Xi Jinping em dezembro, a liderança da UE citou empresas chinesas específicas que o bloco alegou estarem a contornar as sanções.
Nessas discussões, Xi disse que Pequim retaliaria se a UE sancionasse as companhias, relembrou o jornal asiático South China Morning Post, nesta terça-feira (13).
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала