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Japão nega rotular a China como 'inimiga hipotética' durante exercícios, diz embaixada da China

© AP Photo / Estado-Maior Conjunto da Coreia do SulO porta-aviões USS Carl Vinson (E), navega com o destróier Aegis da Marinha da Coreia do Sul, King Sejong, o Grande, e o destróier Aegis da Força de Autodefesa Marítima do Japão, Kongou, nas águas internacionais da costa sul da península coreana durante um recente exercício conjunto em 2024
O porta-aviões USS Carl Vinson (E), navega com o destróier Aegis da Marinha da Coreia do Sul, King Sejong, o Grande, e o destróier Aegis da Força de Autodefesa Marítima do Japão, Kongou, nas águas internacionais da costa sul da península coreana durante um recente exercício conjunto em 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.02.2024
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O Japão informou ao lado chinês que as reportagens da mídia sobre a China ser rotulada como uma hipotética inimiga pela primeira vez durante os exercícios militares EUA-Japão não são verdadeiras, declarou a Embaixada da China no Japão nesta terça-feira (6).
No domingo (4), a agência de notícias Kyodo informou que o cenário dos exercícios militares realizados de 1º a 8 de fevereiro, apelidados de Exercício Keen Edge e conduzidos pelas Forças de Defesa japonesas e pelos militares dos EUA, incluía uma referência clara à China como uma inimiga hipotética.
"Expressamos imediatamente a nossa séria preocupação ao lado japonês e esclarecemos a nossa posição firme. O lado japonês forneceu clareza ao dizer que os relatos relevantes não são verdadeiros", afirmou a embaixada em comunicado.
O comunicado afirma, no entanto, que algumas forças no Japão criam constantemente incidentes artificiais sobre a questão de Taiwan, exagerando as tensões no estreito de Taiwan e provocando um impasse. Tais ações violam o princípio de Uma Só China e vários acordos políticos China-Japão, acrescentou a embaixada.
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Os exercícios, dos quais a Austrália também participa pela primeira vez neste ano, são uma simulação computadorizada de uma emergência em Taiwan, que visa melhorar a interoperabilidade entre as unidades dos países participantes, praticando as operações do sistema de comando e controle em um cenário dinâmico, testando sistemas de comunicações em diferentes áreas geográficas da região.
Taiwan é governada independentemente da China continental desde 1949. Pequim vê a ilha como a sua província, enquanto Taiwan — um território com o seu próprio governo eleito — afirma que é um país autônomo, mas não chega a declarar independência. O Consenso de 1992 se refere a uma reunião entre as delegações de Pequim e Taipé, durante a qual concordaram com o princípio de Uma Só China. Pequim se opõe a quaisquer contatos oficiais de Estados estrangeiros com Taipé e considera indiscutível a soberania chinesa sobre a ilha.
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