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Decisão de Haia sobre Ucrânia é um grande fracasso para Kiev, avalia cientista política

© AP Photo / Vadim GhirdaSoldado ucraniano em tanque com bandeira da Ucrânia, arredores de Kiev, 2 de abril de 2022
Soldado ucraniano em tanque com bandeira da Ucrânia, arredores de Kiev, 2 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2024
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A decisão da Corte Internacional de Justiça em Haia, que rejeitou a maioria das alegações da Ucrânia contra a Rússia, foi considerada um grande fracasso para Kiev, avaliou a cientista política Elvina Seitova em entrevista à Sputnik.
O presidente da corte, Joan Donoghue, rejeitou as acusações ucranianas e o Ministério das Relações Exteriores russo enfatizou que o órgão jurisdicional da Organização das Nações Unidas (ONU) não seguiu a abordagem de Kiev, se recusou a reconhecer a Rússia como um "Estado agressor" e a classificar a República Popular de Donetsk como "organização terrorista".
Segundo Seitova, a decisão representa um "grande fracasso da Ucrânia em Haia", destacando a postura adotada por Kiev nos últimos anos de seguir uma política internacional "agressiva e especulativa".

"O processo Ucrânia versus Rússia no tribunal internacional da ONU em Haia foi um grande fracasso para Kiev. Nos últimos anos, Kiev oficial estabeleceu como regra realizar a política internacional no estilo de 'marginais diplomáticos'. Eles tentam forçar todas as decisões, todas as iniciativas, por meio de agressão, intimidação, especulação", afirmou a cientista política.

Ela explicou que as acusações se concentraram na suposta violação dos direitos dos tártaros da Crimeia e dos ucranianos na região. "O tribunal não considerou os argumentos razoáveis", acrescentou ela.
A especialista ressaltou que a decisão do tribunal reflete uma tendência crescente de sobriedade da comunidade internacional em relação à Ucrânia.
Ela expressou gratidão aos especialistas da Crimeia, incluindo tártaros e ucranianos, pelo trabalho de coleta de testemunhos que contribuiu para o resultado.
Agradeceu também aos representantes russos envolvidos nos trabalhos da Corte Internacional em Haia e ao Ministério das Relações Exteriores russo pela atuação.
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