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Argentina usa desembolso do FMI para pagar dívidas de janeiro e fevereiro com a organização

© Divulgação / Presidência da ArgentinaA Casa Rosada, em Buenos Aires, é a sede do Poder Executivo da Argentina
A Casa Rosada, em Buenos Aires, é a sede do Poder Executivo da Argentina - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2024
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Depois de receber um desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23,2 bilhões) acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Argentina usou o recurso nesta quarta-feira (31) para quitar a dívida de janeiro e fevereiro com a própria organização. A informação foi relatada pela mídia local.
Com os juros, os vencimentos da dívida nos dois meses ficaram em US$ 2,8 bilhões (R$ 13,8 bilhões) e consumiram mais da metade do valor do desembolso.
Apesar de não haver comunicado oficial, há impacto desse repasse, e os cofres do Banco Central da Argentina ficaram em US$ 27,7 bilhões (R$ 137,1 bilhões).
Diante do novo acordo com o organismo financeiro, o governo Javier Milei se comprometeu a acumular US$ 10 bilhões (R$ 49,4 bilhões) em reservas financeiras até o fim deste ano, além de atingir um superávit fiscal de 2% do produto interno bruto (PIB).
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Novo acordo com o FMI

Em 10 de janeiro, o Fundo Monetário Internacional anunciou ter alcançado um acordo técnico com as autoridades argentinas para a renegociação de dívidas de US$ 44 bilhões (R$ 217 bilhões). Com isso, o governo recebeu o desembolso, usado na maior parte para quitar as parcelas de janeiro e fevereiro.
Uma semana depois do acordo, Milei se reuniu com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, para discutir vários temas financeiros, especialmente os "profundos desafios econômicos e sociais da Argentina".
As medidas impopulares do presidente Javier Milei já foram elogiadas pelo FMI. Para o fundo, vão estabilizar a situação econômica do país sul-americano, além de conter a inflação e proteger a população vulnerável.

"A nova administração já está implementando um plano ambicioso de estabilização. Esse plano se baseia em grandes ações iniciais de consolidação fiscal para reconstruir as reservas internacionais, corrigir desequilíbrios de preços relativos, fortalecer o balanço do Banco Central e criar uma economia mais simples, baseada em regras e orientada para o mercado", afirmou a diretora de comunicações da organização, Julie Kozak, em entrevista coletiva neste mês.

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