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Carlos Bolsonaro vai prestar depoimento à PF sobre caso da Abin paralela, diz Bolsonaro

© Foto / Renan Olaz / CMRJCarlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, durante sessão na Câmara Municipal
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, durante sessão na Câmara Municipal - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2024
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O vereador pelo Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, vai prestar depoimento à Polícia Federal (PF) na terça-feira (30), no âmbito de uma investigação relacionada à suposta Abin paralela.
A informação foi confirmada pelo próprio ex-presidente em uma entrevista à CNN Brasil.
Jair Bolsonaro disse que o processo está sob segredo de Justiça e que nem ele nem seu filho têm qualquer ligação com o alegado uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem.
Ele questionou a urgência das perguntas e solicitou evidências que comprovem a existência do caso.

O que é a Abin paralela?

A PF deflagrou uma operação na manhã desta segunda-feira (29) para investigar uma suposta atuação irregular da Abin, durante o governo Bolsonaro — o órgão teria monitorado possíveis desafetos do ex-presidente.
Carlos Bolsonaro e seus assessores foram alvos dessa operação, que envolveu nove mandados de busca e apreensão em diversas cidades do país, incluindo Angra dos Reis (RJ), Rio de Janeiro, Brasília (DF), Formosa (GO) e Salvador (BA).
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A operação da PF visa avançar no núcleo político desse suposto esquema, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente.
A investigação trata sobre a invasão clandestina da rede de infraestrutura de telefonia do país e o uso de técnicas próprias de investigação policial sem a devida autorização judicial.
O crime envolve o uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis sem o conhecimento dos monitorados e sem autorização judicial.
O deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin, também foi alvo da operação. Ramagem, que comandou a agência durante o governo Bolsonaro, é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro com o apoio do ex-presidente.
A ação da PF de hoje (29) é uma continuação das investigações da operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado.
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