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Na contramão de EUA e UE, Arábia Saudita diz que 'vai seguir reforçando laços com a China'

© AFP 2023 / Pedro PardoO ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (R), aperta a mão do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan Al-Saud, antes de uma foto de família para os participantes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores de países de maioria árabe e muçulmana na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai, em Pequim em 20 de novembro de 2023
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (R), aperta a mão do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan Al-Saud, antes de uma foto de família para os participantes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores de países de maioria árabe e muçulmana na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai, em Pequim em 20 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2024
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Declaração de ministro da Economia saudita sugere que Riad continuará a cultivar relações equidistantes na comunidade global. Posição diverge da abordagem de "redução de riscos" adotada pelo Ocidente.
Enquanto os Estados Unidos e a União Europeia manobram para reduzir a sua exposição econômica à China, o ministro da Economia e do Planejamento da Arábia Saudita, Faisal Alibrahim, disse que o seu país procura construir laços mais fortes com a potência asiática.

"Temos uma forte relação comercial com a China e achamos que é muito sensato continuar a fortalecer esse relacionamento, bem como com os nossos outros parceiros", afirmou o ministro em entrevista ao jornal Nikkei Asia.

Ao mesmo tempo, Alibrahim ressaltou que, com a China, "temos uma relação muito forte que inclui investimentos e comércio de ambos os lados".
"Há muitas oportunidades para a China investir na Arábia Saudita. Ao mesmo tempo, estamos priorizando e investindo em todo o mundo, incluindo a China, em termos de oportunidades", afirmou.
A Arábia Saudita, o Irã e os Emirados Árabes Unidos foram selecionados como novos membros do BRICS, e analistas observam que esta aparente mudança em direção à China e à Rússia corre o risco de enfraquecer a posição tradicionalmente favorável de Riad aos EUA.
Por fim, Alibrahim destacou que o reino também procura construir relações mais estreitas com o Japão e a Coreia do Sul como parte da sua diplomacia equilibrada na Ásia.
"Queremos participar do crescimento que vemos na Ásia", disse.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, fala durante uma entrevista coletiva com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não retratado, no Departamento de Estado dos EUA em Washington, DC, em 15 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
Panorama internacional
Berlim volta a dizer que Europa deve reduzir dependência da China: 'Se muito perto, fica em perigo'
A Arábia Saudita lançou a iniciativa Visão 2030, que tem como objetivo libertar a economia do país da dependência do petróleo até o final da década. Esses esforços incluem o desenvolvimento de setores "leves", como o turismo e as indústrias de serviços.
"Tudo isso está ancorado em princípios econômicos que estão impulsionando a criação de setores que não existiam no passado", afirmou Alibrahim, referindo-se a projetos relativos a cultura, entretenimento e esporte.
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