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Argentina termina 2023 com inflação de 211%, ultrapassando a taxa da Venezuela

© AFP 2023 / Luis RobayoPlacas mostram o preço de diferentes marcas de erva-mate no Mercado Central de Buenos Aires, no dia 9 de janeiro de 2024
Placas mostram o preço de diferentes marcas de erva-mate no Mercado Central de Buenos Aires, no dia 9 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2024
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A taxa anual de inflação da Argentina ultrapassou 211% em dezembro, atingindo o nível mais alto do país em 30 anos. O setor de bens e serviços argentino teve o maior aumento.
A taxa de inflação mensal do país também atingiu 25,5% no mês passado, um pouco abaixo das previsões, após uma forte desvalorização do peso, disse o relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censo da República Argentina (Indec, na sigla em espanhol) publicado nesta quinta-feira (11).
Os preços ao consumidor aumentaram 25,5% em dezembro de 2023 em relação a novembro e 211,4% ano a ano.
A leitura da inflação levou Buenos Aires a ultrapassar a Venezuela, onde a inflação arrefeceu para cerca de 193% em 2023, após anos de aumento de preços descontrolados.
Embora a inflação elevada tenha perseguido a Argentina durante anos, a taxa de aumento dos preços está agora no nível mais elevado desde o início da década de 1990, quando o país emergia de um período de hiperinflação, com os preços dos alimentos subindo rapidamente, analisa a agência Reuters.
O setor de bens e serviços argentino teve o maior aumento, de 32,7%, resultado da alta dos artigos de cuidado pessoal. Saúde veio em seguida, com 32,6%, impulsionada pelas variações dos medicamentos e das consultas particulares.
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Já o setor de transportes avançou 31,7% devido ao aumentos dos combustíveis. No quesito alimentação, cuja alta foi de 29,7%, a pressão veio pelo aumento no preço das carnes e dos derivados, além de pães e cereais.
De acordo com o jornal O Globo, desde que Javier Milei assumiu a presidência em 10 de dezembro, o peso desvalorizou em 54% e eliminou o controle de preços de centenas de produtos de consumo diário, revertendo as políticas impostas pelo ex-ministro da Economia, Sergio Massa, que concorreu contra ele ao cargo.
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