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Líbano apresenta queixa na ONU contra Israel após ataque com mísseis em Beirute

© AP Photo / John AngelilloSalão da Assembleia Geral das Nações Unidas ainda vazio antes do início da 76ª Sessão da Assembleia Geral na sede da ONU. Nova York, 20 de setembro de 2021
Salão da Assembleia Geral das Nações Unidas ainda vazio antes do início da 76ª Sessão da Assembleia Geral na sede da ONU. Nova York, 20 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 05.01.2024
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O Líbano enviou uma carta de reclamação ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e ao Conselho de Segurança da entidade, após ataques com mísseis realizados na última terça-feira (2) por Israel em uma área urbana da capital libanesa, Beirute, que matou o vice-líder político do movimento palestino Hamas, Saleh al-Arouri.
A informação foi dada nesta sexta-feira (5) pela representante da missão libanesa permanente na Organização das Nações Unidas (ONU), Katia Badr, à Sputnik.

"O Líbano enviou uma carta idêntica ao presidente do Conselho de Segurança e ao secretário-geral sobre o ataque de Israel a uma área residencial no subúrbio ao sul de Beirute, que levou à morte de dois libaneses e cinco palestinos", disse Badr.

A carta caracterizou o ataque de "capítulo mais perigoso" de uma série de crescentes atos hostis perpetrados por Israel contra o Líbano desde 8 de outubro.
Além do atentado com o uso de drones em Beirute, as Forças de Segurança de Israel (FDI) confirmaram que a Força Aérea israelense atacou um centro de comando operacional do Hezbollah no sul do Líbano.
Também foram reportados ataques em várias áreas do Líbano, e "numerosos lançamentos foram identificados do Líbano em direção ao território israelense", divulgaram as FDI, mas foram interceptados por Tel Aviv.
Projéteis que parecem ser de fósforo branco da artilharia israelense explodem sobre Dahaira, uma vila libanesa na fronteira com Israel, no sul do Líbano, em 16 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 05.01.2024
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Força Aérea de Israel ataca centro de comando operacional do Hezbollah no Líbano
Os incidentes incluem o bombardeio de aldeias libanesas, o deslocamento de civis e o uso de munições de fósforo proibidas, entre outros, segundo a carta.

"O Líbano apela às Nações Unidas para que condenem esse ataque, pressionem Israel para desistir da escalada e tomem todas as medidas necessárias para pôr fim aos ataques israelitas à soberania, à integridade territorial e ao povo do Líbano, a fim de evitar a escalada do conflito e mergulhando toda a região numa guerra destrutiva total que será difícil de conter", diz o documento.

A França é quem preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) durante o mês de janeiro.
Desde 8 de outubro, a fronteira do Líbano com o território israelense tem experimentado crescente tensão, quando o grupo armado libanês Hezbollah lançou dezenas de foguetes em direção a Israel em apoio aos ataques do grupo Hamas contra Israel no dia anterior.
Em resposta, as FDI bombardearam o sudeste libanês e os confrontos resultaram em 201 mortes no país de maioria árabe, incluindo 146 membros do Hezbollah e 35 civis, de acordo com fontes de segurança libanesas.
Na última terça-feira (2), um ataque creditado a Israel matou um importante membro do Hamas nos arredores de Beirute, Saleh al-Arouri, vice-líder do grupo palestino.
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