EUA: atirador invade tribunal que proibiu candidatura de Trump no Colorado

Um homem armado que tentou invadir a Suprema Corte do Colorado foi preso pela polícia nesta terça-feira (2), em Denver. O suspeito chegou a atirar e fazer um segurança desarmado do tribunal refém. Não há informações de feridos.

O incidente durou cerca de duas horas e aconteceu antes da abertura do tribunal. Conforme a polícia, o suspeito, que não foi identificado, se envolveu em um acidente de trânsito nas proximidades do prédio da Suprema Corte do estado, quando colidiu com outro veículo.

Na sequência, ele entrou armado no centro judicial e começou a disparar contra uma janela do local. Depois de pegar as chaves, o suspeito ainda percorreu vários cômodos do imóvel, até ligar para a emergência policial e se entregar.

As autoridades locais descartaram qualquer ligação do caso com recentes ameaças recebidas por juízes da corte, que decidiram proibir o ex-presidente Donald Trump de participar das eleições deste ano no estado.

O republicano tenta voltar ao poder na disputa contra o democrata Joe Biden, mas enfrenta uma série de processos judiciais por suspeita de ter estimulado os ataques contra o Capitólio dos Estados Unidos em janeiro de 2021.

Participação de Trump nas eleições segue indefinida

Além do Colorado, a Justiça do estado do Maine baniu o ex-presidente Donald Trump da cédula eleitoral das eleições presidenciais de 2024. A campanha de Trump criticou imediatamente a decisão. O porta-voz da campanha, Steven Cheung, disse em comunicado: "Estamos testemunhando, em tempo real, uma tentativa de roubo de uma eleição e de privação dos direitos do eleitor americano."

Embora o Maine tenha apenas quatro votos no colégio eleitoral, é um dos dois estados que dividem seus votos. Trump ganhou um dos votos eleitorais do estado em 2020, então excluí-lo das cédulas, caso ele vença a indicação presidencial republicana, poderia ter implicações significativas em uma corrida que deve ser decidida por uma margem estreita.

Isso contrasta com o Colorado, onde Trump perdeu por 13 pontos percentuais em 2020 e não se espera que seja competitivo em novembro, se ele ganhar a indicação presidencial republicana.