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EUA 'não têm mais estômago' para continuar financiando a Ucrânia, diz ex-funcionário do Pentágono

© AP Photo / Julio CortezEm Baltimore, nos Estados Unidos, uma pessoa caminha em meio à neve perto de uma bandeira nacional, em 3 de janeiro de 2022
Em Baltimore, nos Estados Unidos, uma pessoa caminha em meio à neve perto de uma bandeira nacional, em 3 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.12.2023
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A busca de Kiev pela obtenção de cada vez mais apoio de seus doadores ocidentais está enfrentando um desafio cada vez mais assombroso. A contraofensiva fracassada da Ucrânia, as lutas políticas internas e a corrupção têm alimentado a redução de apoio ao regime, tanto nos EUA, onde a alocação de ajuda financeira enfrenta obstáculos, como na UE.
A realidade é que o Ocidente "não tem mais estômago" para financiar a Ucrânia e o conflito por procuração em andamento contra a Rússia, disse à Sputnik Michael Maloof, ex-funcionário do Pentágono.
O regime de Kiev vai ter que considerar seriamente alguma forma de negociação e olhar para a realidade, enfatizou ele.

"Os Estados Unidos têm suas dotações suspensas. O governo dos EUA pode ficar paralisado até 17 de janeiro se a administração e o Congresso não puderem negociar e elaborar um arranjo para financiar a Ucrânia e Israel, mas ao mesmo tempo reforçar a fronteira. […] Mas não há mais estômago para financiar os ucranianos. Francamente, o povo vê que a guerra acabou. Basicamente a contraofensiva [ucraniana] falhou, e não há nenhuma maneira para que eles possam dar a volta e mudar as coisas, porque eles entraram em modo defensivo total. A chamada contraofensiva simplesmente não existe", observou o ex-membro do Pentágono.

Recentemente, o líder democrata do Senado dos EUA, Chuck Schumer, admitiu que os senadores não chegaram a um acordo para ajudar a Ucrânia, já que a questão se mostrou ser difícil e o trabalho continuará em janeiro.
O presidente dos EUA, Joe Biden (à esquerda), o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg (ao centro), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, conversam antes de reunião sobre a Ucrânia, em Vilnius, Lituânia, em 12 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2023
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Olhando para o futuro próximo, Michael Maloof previu que haverá um início bastante "tumultuoso" de 2024 nos Estados Unidos.
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