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Ataque israelense contra universidade deixa pelo menos 20 mortos na Faixa de Gaza

© AP Photo / Adel HanaPalestinos tentam salvar objetos pessoas em meio aos destroços de prédio atingido por ataque israelense. Faixa de Gaza, 18 de dezembro de 2023
Palestinos tentam salvar objetos pessoas em meio aos destroços de prédio atingido por ataque israelense. Faixa de Gaza, 18 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 31.12.2023
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Um bombardeio realizado por Israel contra a Universidade de Al Aqsa, na região norte da Faixa de Gaza, provocou a morte de pelo menos 20 pessoas no último dia do ano. Em um conflito sem sinais para acabar, a guerra é uma das mais sangrentas da história do Oriente Médio e já provocou mais de 21,8 mil óbitos.
Só na cidade de Gaza, quase 70 pessoas morreram por conta dos ataques das Forças de Defesa de Israel só neste domingo (31), segundo a agência Wafa.
Mais de 85% dos 2,3 milhões de moradores de Gaza já precisaram abandonar suas casas e, diante dos combates que seguem intensos, a exaustão dos civis é cada vez maior.
Com a chegada da ajuda humanitária a conta gotas pelo posto de controle de Rafah, na fronteira com o Egito, mais de 90% dos palestinos na Faixa de Gaza já passam fome, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
O conflito começou no dia 7 de outubro, após um ataque surpresa do Hamas provocar a morte de cerca de 1,2 mil pessoas em Israel, além de fazer outros 240 reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou ataques massivos contra instalações em Gaza, enquanto iniciou um bloqueio total ao enclave palestino, cortando o fornecimento de água, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível. Em 27 de outubro, Israel lançou uma incursão terrestre em grande escala.
Campanha terrestre das forças de Israel na Faixa de Gaza, em 2 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.12.2023
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Os ataques já deixaram mais de 21,8 mil palestinos mortos e quase 56,4 mil feridos.
De 24 de novembro a 1º de dezembro, durante uma trégua humanitária, foram libertados 80 reféns israelenses, na maioria mulheres e crianças, e outros 240 prisioneiros palestinos mantidos em cárcere pelo país judeu.
Ao acabar a trégua, as operações de guerra foram retomadas e o fluxo de ajuda humanitária que chega ao sul do enclave palestino desde o Egito foi reduzido novamente a um quinto do que Gaza recebia antes dos ataques, segundo a ONU.
Rússia e outros países pedem que Israel e o Hamas iniciem as negociações de um cessar-fogo e também defendem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única via possível para alcançar uma paz duradoura na região.
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