- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Reino Unido demonstra 'visão colonialista' após enviar navio de guerra a Essequibo, diz especialista

© AFP 2023 / Roberto CisnerosVista aérea da região de Essequibo tirada da Guiana em 12 de dezembro de 2023
Vista aérea da região de Essequibo tirada da Guiana em 12 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.12.2023
Nos siga no
A Venezuela e a Guiana acordaram a manutenção de relações pacíficas em meio à disputa sobre a região de Essequibo, mas o envio de um navio de guerra britânico poderia complicar a situação.
Em 14 de dezembro, os presidentes da Venezuela e da Guiana concordaram em resolver pacificamente a disputa territorial sobre a região de Essequibo, um território de 159.000 km2, de acordo com o direito internacional, em uma reunião do mais alto nível em São Vicente e Granadinas.
Georgetown e Caracas concordaram em vários pontos, incluindo o fato de que "não ameaçarão nem usarão a força um contra o outro em nenhuma circunstância, incluindo aquelas decorrentes de qualquer disputa entre os dois Estados".
Eles também concordaram "que qualquer disputa entre os dois Estados será resolvida de acordo com o direito internacional, incluindo o Acordo de Genebra de 17 de fevereiro de 1966".
Homem vestido como o personagem norte-americano Tio Sam segura uma placa da petrolífera ExxonMobil durante a marcha pró-governo chamada Recupere o Essequibo, em Caracas. Venezuela, 26 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2023
Panorama internacional
Reino Unido envia navio de guerra à Guiana em meio a tensões fronteiriças com Venezuela
No entanto, as tensões estão novamente subindo depois que o Reino Unido anunciou o envio de um navio de patrulha para a costa de Essequibo. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, considerou o passo "uma ameaça militar de Londres", e ordenou uma "ação defensiva" para a quinta-feira (28), com a ativação de manobras conjuntas das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas na costa do território em disputa.

"O que a presença do navio britânico demonstra é que o Reino Unido mantém uma visão colonialista, cujo interesse é proteger seus interesses econômicos resultantes do investimento em poços de petróleo na Guiana ou nas áreas de fronteira com a Venezuela", explicou Orlando Romero Harrington, um jornalista e analista venezuelano, em entrevista à Sputnik.

A presença britânica "viola todos os tratados e acordos que têm sido referidos pelos dois presidentes sul-americanos e demonstra que os interesses do Reino Unido não levam em conta as decisões regionais e locais dos dois países em conflito", apontou.
"Para o Reino Unido, as conversações, o diálogo e os processos diplomáticos que ocorrem entre os dois países não são sua prioridade", que é "defender seus interesses econômicos, violando precisamente esses acordos", acusou Harrington.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала