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Mídia: UE prepara plano de € 20 bilhões para contornar veto da Hungria ao financiamento da Ucrânia

© Sputnik / Viktor Tolochko  / Acessar o banco de imagensPrimeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, durante reunião com o presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, em Minsk, Belarus, 5 de junho de 2020
Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, durante reunião com o presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, em Minsk, Belarus, 5 de junho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2023
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A União Europeia (UE) está preparando um plano de apoio financiado pela dívida no valor de até € 20 bilhões (cerca de R$ 106,3 bilhões) para contornar as objeções do premiê húngaro Viktor Orbán e liberar rapidamente dinheiro para Kiev, informou o Financial Times (FT) na terça-feira (26), citando responsáveis em conversações.
Em meados de dezembro, Orbán vetou um aumento no orçamento da UE para 2024-2027, incluindo € 50 bilhões (cerca de R$ 265,9 bilhões) em ajuda macrofinanceira a Kiev. No dia 18 de dezembro, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que uma nova cúpula extraordinária da UE para discutir a ajuda financeira à Ucrânia teria lugar em Bruxelas, em 1º de fevereiro.
Desde então, as autoridades da UE têm procurado alternativas para fornecer fundos à Ucrânia, e um modelo financiado pela dívida ganhou força como a forma mais prática de fornecer apoio no caso de o primeiro-ministro húngaro usar o seu direito de veto durante a cúpula planejada para 1º de fevereiro, dizia a mídia.
O esquema exige que os Estados-membros da UE emitam garantias ao orçamento do bloco, permitindo à Comissão Europeia contrair empréstimos de até € 20 bilhões nos mercados de capitais para Kiev em 2024, disseram fontes ao FT, acrescentando que as discussões ainda estão em curso e o valor final seria especificado com base nas necessidades da Ucrânia.
O esquema é semelhante ao que foi utilizado em 2022, quando a Comissão Europeia forneceu até € 100 bilhões (cerca de R$ 531,7 bilhões) em financiamento barato aos países da UE para regimes de apoio ao trabalho de curto prazo durante a pandemia da COVID-19, afirma a apuração.
A bandeira da União Europeia (D) e as bandeiras de outras nações são retratadas no Parlamento Europeu em Estrasburgo, leste da França, 14 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2023
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O FT também afirmou que o esquema não exigiria garantias de todos os Estados-membros do bloco, desde que os principais participantes incluíssem países no topo das classificações de crédito, permitindo à UE evitar o apoio unânime e o veto de Orbán. Alguns Estados-membros, incluindo a Alemanha e os Países Baixos, exigiriam a aprovação parlamentar para garantias nacionais, disseram fontes à mídia, ao mesmo tempo que expressaram esperança de que este processo não demore muito tempo e que a ajuda à Ucrânia seja fornecida até março.
Fontes disseram que uma desvantagem do esquema é que ele seria limitado a empréstimos e não incluiria doações, mas forneceria financiamento suficiente à Ucrânia para evitar a necessidade de imprimir dinheiro em Kiev e o risco de uma espiral inflacionária.
Outra opção envolve empréstimos baratos à Ucrânia por alguns meses e até um ano — a decisão que exigiria o acordo de uma maioria ponderada de países, informou o FT, acrescentando, no entanto, que as autoridades da UE prefeririam aprovar o pacote de ajuda inalterado que foi vetado pela Hungria.
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