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Desmatamento na Amazônia teve maior queda do ano em novembro; 80% a menos que em 2022

© Folhapress / Lalo de AlmeidaQueimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Acre
Queimada em área desmatada no seringal Albracia, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, no Acre - Sputnik Brasil, 1920, 26.12.2023
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A maior queda na taxa de desmatamento da Amazônia de 2023 ocorreu em novembro, de acordo com um relatório do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
O mapeamento, feito a partir de monitoramento por satélites, indica que de janeiro a novembro o desmatamento, que é a remoção completa da vegetação nativa, teve redução de 62%, caindo de 10.286 km² em 2022 para 3.922 km² neste ano.
Foram destruídos 116 km² de vegetação em novembro, 80% a menos do que a área calculada em 2022 (590 km²). O relatório afirma que esse também foi o menor patamar de desmatamento alcançado tanto no mês quanto em todo o período desde 2017. Ainda assim, a área devastada no período equivale a mais de 1,2 mil campos de futebol de mata destruída por dia:

"Taxa que precisa ser reduzida ainda mais no próximo ano para que a Amazônia chegue a 2030 com desmatamento zero, meta anunciada pelo governo federal", diz o texto.

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Apesar das quedas, em novembro houve aumento de desmatamento em três estados que abrigam a Amazônia: Amapá (240%), Tocantins (33%) e Roraima (27%).
Ainda segundo o estudo, Pará, Amazonas e Mato Grosso registraram queda nas taxas de destruição entre janeiro e novembro, mas foram os estados que mais derrubaram a Amazônia em novembro, sendo responsáveis por 74% do desmatamento em toda a região. Já Rondônia, Acre e Maranhão desmataram menos entre janeiro e novembro.

Degradação segue aumentando

O relatório aponta ainda que a degradação florestal, que causa danos parciais às áreas afetadas por queimadas ou pela extração madeireira, teve aumento na região, em novembro, pelo segundo mês consecutivo, com alta de 112% de 2022 para 2023 (739 km² para 1.566 km²).
Os estados mais afetados pela degradação foram Pará (70%), Maranhão (12%), Amazonas (8%), Mato Grosso (6%) e Rondônia (4%).
No acumulado de janeiro a novembro, no entanto, a degradação também caiu, 45%, passando de 9.127 km² em 2022 para 5.042 km² em 2023.
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