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Governo Milei ainda quer dolarização e fechar Banco Central da Argentina, diz ministro da Economia

© AFP 2023 / Juan MabromataLuis Caputo, ministro da Economia argentino (no centro), participa de cerimônia interreligiosa na Catedral Metropolitana, durante o dia da posse de Javier Milei, novo presidente argentino, perto do palácio do governo Casa Rosada, Buenos Aires, Argentina, 10 de dezembro de 2023
Luis Caputo, ministro da Economia argentino (no centro), participa de cerimônia interreligiosa na Catedral Metropolitana, durante o dia da posse de Javier Milei, novo presidente argentino, perto do palácio do governo Casa Rosada, Buenos Aires, Argentina, 10 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.12.2023
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Sem dar prazos, o alto responsável afirmou que o objetivo continua sendo o de promover o dólar dos EUA como moeda oficial do país, com uma forte desvalorização do peso já executada durante esta semana.
Javier Milei, presidente da Argentina, ainda pretende acabar com o peso argentino depois de desvalorizar drasticamente a moeda como parte de uma rodada inicial de terapia de choque, afirmou o ministro da Economia argentino.
O objetivo "continua sendo chegar [à] dolarização", disse Luis Caputo em uma entrevista publicada na sexta-feira (15) no jornal argentino La Nación.
Após anunciar na terça-feira (12) que o novo governo estava desvalorizando o peso em mais da metade, Caputo recusou-se a oferecer um prazo para o abandono total da moeda, mas admitiu que a medida terá de durar algum tempo.
"O presidente sempre fez campanha sobre a dolarização e o encerramento do banco central" do país, referiu Caputo.
"Essas bandeiras de mobilização não foram deixadas de lado", garantiu ele.
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A chamada contação com liquidação (CCL, na sigla em espanhol), uma taxa de câmbio não oficial que reflete o que os argentinos podem obter por seu dinheiro no mercado negro, estava antes do anúncio de Caputo em 365 pesos para um dólar dos EUA, e atingiu 800 após ele. Na quinta-feira (14) ele chegou a cerca de 1.040 pesos por dólar, gerando grandes saltos nos preços dos produtos e serviços do país, segundo relatos. Após o corte inicial, Caputo reiterou que a taxa oficial será reduzida em 2% a cada mês daqui para frente.
O novo governo quer aproximar a taxa oficial das taxas observadas em tais mercados paralelos, disse o ministro da Economia argentino. O objetivo, declarou, é "conter essa inflação reprimida", as respectivas expectativas, e evitar que os ganhos mensais de preços ultrapassem 20%, acrescentou.
A inflação mensal na Argentina atingiu quase 13% em novembro, e quase 161% em termos anuais.
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