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Bélgica proíbe entrada de colonos israelenses extremistas da Cisjordânia no país

© AFP 2023 / Jaafar AshtiyehA fumaça sai de uma casa enquanto soldados israelenses demolem a casa de um palestino, acusado de matar um soldado israelense, na aldeia de Kafr Dan, em Jenin, na Cisjordânia ocupada. Cisjordânia, 2 de janeiro de 2023
A fumaça sai de uma casa enquanto soldados israelenses demolem a casa de um palestino, acusado de matar um soldado israelense, na aldeia de Kafr Dan, em Jenin, na Cisjordânia ocupada. Cisjordânia, 2 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2023
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A Bélgica vai negar a entrada de colonos israelenses da Cisjordânia ocupada envolvidos na violência contra palestinos, disse a vice-primeira-ministra Petra De Sutter nesta quinta-feira (7).
De Sutter escreveu tal afirmação ao repostar um tweet do primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, escrito ontem (6), no qual De Croo diz que "a violência contra civis terá consequências".
"Os colonos extremistas na Cisjordânia serão proibidos de entrar na Bélgica. Trabalharemos com os Estados Unidos em sanções contra indivíduos envolvidos em ações que comprometem a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia", afirmou o premiê.
"A ocupação da Cisjordânia viola o direito internacional. Aos colonos violentos, será negada a entrada na Bélgica e irei propor que a Bélgica defenda uma proibição de viagens em toda a União Europeia (UE). Não há passe livre para violência, racismo e ódio."
Os cidadãos israelenses não precisam de visto para entrar no espaço Schengen, do qual a Bélgica faz parte, e podem permanecer por até 90 dias, mas um porta-voz do governo belga, Barend Leyts, disse que o país pedirá ao Conselho Europeu que adicione colonos violentos à base de dados de informações de Schengen para lhes negar a entrada, relata a agência Reuters.
Os Estados Unidos também começaram a impor proibições de vistos a pessoas acusadas de estarem envolvidas em casos de violência na região. Já a França, no final do mês passado, propôs à UE que sancionasse colonos extremistas.
Entretanto, nenhum desses países pediu cessar-fogo, mesmo com a situação humanitária crítica na Faixa de Gaza. Alguns deles ainda enviaram armas, como os Estados Unidos.
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