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Coreia do Sul lança satélite de combustível sólido em aparente resposta à Coreia do Norte (VÍDEO)

© Foto / Pixabay / Free-PhotosSatélite no espaço (imagem referencial)
Satélite no espaço (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 04.12.2023
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Seul lançou no espaço um satélite produzido por empresas sul-coreanas, tratando-se do terceiro lançamento sul-coreano do tipo. Pyongyang, por sua vez, protestou contra o que disse ser um padrão duplo de Washington.
Na segunda-feira (4), a Coreia do Sul realizou com sucesso um voo de foguete de combustível sólido que transportava um satélite sobre o mar perto da ilha de Jeju, ao sul da península da Coreia, informou a agência sul-coreana Yonhap.
O lançamento de hoje usou tecnologia desenvolvida pela Agência de Desenvolvimento de Defesa estatal, um propulsor e satélite produzidos pela sul-coreana Hanwha Systems, disse o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
A Coreia do Sul lançou um foguete sólido a partir de uma plataforma marítima próxima à ilha de Jeju em 4 de dezembro, às 05h00, do Tempo Universal Coordenado, levando um satélite de radar de abertura sintética de 100 kg construído pela Hanwha Systems para uma órbita de 650 km.
A Hanwha Systems disse que o satélite, que será usado para fins civis, incluindo monitoramento ambiental, enviou com sucesso sinais para o centro de controle terrestre. O lançamento bem-sucedido permitirá que o país acelere sua capacidade de vigilância e reconhecimento, de acordo com o Ministério da Defesa do país.
Trata-se do terceiro teste bem-sucedido da tecnologia do foguete, depois de dois outros em março e dezembro de 2022.
Um foguete Falcon 9, da SpaceX, colocou na sexta-feira (1º) o primeiro satélite espião da Coreia do Sul em órbita, com o lançamento feito da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia.
Também nesta segunda-feira (4), a Coreia do Norte denunciou o que chamou de "duplo padrão" de Washington sobre os lançamentos de satélites das duas Coreias, e garantiu que esses padrões americanos "brigões" nunca seriam tolerados.
"A RPDC [República Popular Democrática da Coreia] […] executará […] a importante missão de criar capacidades de vigilância aeroespacial para monitorar e controlar completamente os movimentos militares dos Estados Unidos e de outras forças hostis", disse a Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial (NATA, na sigla em inglês) da Coreia do Norte em um comunicado publicado pela agência norte-coreana KCNA.
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