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Estados Unidos ameaçam 'pausar' alívio de sanções à Venezuela

© Foto / YouTube/alchymediatvManifestantes em Washington, DC, durante protesto contra a postura ameaçadora dos EUA em relação à Venezuela
Manifestantes em Washington, DC, durante protesto contra a postura ameaçadora dos EUA em relação à Venezuela  - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2023
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A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou que pode interromper o alívio de sanções à Venezuela, anunciado em outubro.
A alegação é que o país petrolífero deve fazer mais progresso nas demandas americanas para a libertação de "prisioneiros políticos" e cidadãos estadunidenses detidos.
O alívio de sanções, que flexibilizou as restrições norte-americanas sobre o comércio de petróleo, gás natural, ouro e títulos do governo venezuelano, está em jogo.
Em troca, o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, recebeu prazo até 30 de novembro para liberar políticos presos e começar a levantar proibições de candidatos presidenciais opositores para as eleições de 2024.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 15 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2023
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Com o prazo agora expirado, o porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse a repórteres na sexta-feira que os funcionários dos EUA ficaram satisfeitos com o anúncio de que candidatos da oposição que foram impedidos de ocupar cargos públicos poderiam recorrer de suas decisões ao mais alto tribunal da Venezuela.
Como resultado, os funcionários dos EUA se envolverão em "esforços diplomáticos sobre essas questões específicas", segundo ele.
Um tribunal venezuelano condenou dois ex-soldados americanos a 20 anos de prisão sob justificativa de participarem de golpe em 2020 para capturar Maduro.
O então presidente dos EUA, Donald Trump, negou qualquer envolvimento na conspiração alegada e impôs uma rodada abrangente adicional de sanções contra Caracas apenas dias antes de deixar o cargo em janeiro de 2021.
Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, durante coletiva de imprensa após encontro com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, em Moscou. Rússia, 1º de março de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 01.12.2023
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Em outubro, a Venezuela emitiu um mandado de prisão para o político da oposição exilado apoiado pelos EUA, Juan Guaidó. Depois de ser eleito presidente da Assembleia Nacional da Venezuela em 2019, Guaidó declarou fraudulenta a reeleição de Maduro e se declarou líder interino.
No mesmo ano, Guaidó convocou um levante popular contra Maduro, que acabou fracassando. Atualmente, ele reside em Miami sob proteção dos EUA.
Maduro pediu na quarta-feira por uma "nova era" nas relações EUA-Venezuela "baseada em respeito e colaboração". Ele exigiu o levantamento permanente de todas as sanções dos EUA contra o país e afirmou que Caracas cumpriu o chamado Acordo de Barbados, no qual as sanções foram aliviadas em outubro.
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