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Governo quer adesão da Bolívia aprovada no Senado antes da Cúpula do Mercosul, diz Padilha

© Foto / Palácio do Planalto / Ricardo StuckertPresidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Luis Arce, durante chegada dos presidentes do países da América do Sul ao Palácio Itamaraty, Brasília, 30 maio de 2023
Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Luis Arce, durante chegada dos presidentes do países da América do Sul ao Palácio Itamaraty, Brasília, 30 maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2023
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Na semana passada, a Comissão de Relações Exteriores do Senado brasileiro aprovou o ingresso da Bolívia no Mercosul. A próxima cúpula do bloco está marcada para a segunda semana de dezembro.
Nesta terça-feira (28), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo vai trabalhar para que o Senado aprove a adesão de La Paz como membro pleno do bloco sul-americano antes da próxima cúpula da entidade, marcada para 7 e 8 de dezembro.

"Estamos trabalhando nesta semana, como prioridade no Senado, a aprovação do projeto encaminhado pelo governo Temer ainda da adesão da Bolívia ao Mercosul. O presidente Lula, nos dias 7 e 8, vai ter a Cúpula do Mercosul. Vamos trabalhar para que até o final da presidência brasileira seja definitivamente aprovada a adesão da Bolívia ao Mercosul", disse Padilha citado pelo jornal Valor Econômico.

O acordo de adesão da Bolívia foi firmado em 2015, durante o governo de Dilma Rousseff, e precisa ser aprovado pelos parlamentos de todos os países-membros. Hoje, a Bolívia é um Estado associado, a exemplo de Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e Suriname, relembra a mídia.
O governo Lula tem trabalhado pelo fortalecimento do bloco, mas enfrenta dificuldades. O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, foi à China na semana passada e negociou uma série de acordos bilaterais com Pequim, o que poderia implodir a tarifa comum do Mercosul, que está no cerne da estrutura do bloco.
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Ao mesmo tempo, a eleição de Javier Milei na Argentina abala a confiança na força do organismo, uma vez que o futuro presidente deu algumas declarações apontando que não enxerga no bloco vantagens para Buenos Aires.
Contudo, também nesta terça-feira (28), o Mercosul chegou a um acordo para criar uma área de livre comércio com Cingapura.
O acordo — o primeiro entre o bloco mercosulino e um país do Sudeste Asiático — vai permitir a ambos os lados ampliar os fluxos comerciais, ter maior previsibilidade e melhores condições para a ampliação de investimentos. Segundo fontes, o pacto comercial será anunciado na cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro.
A entrada da Bolívia no bloco foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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