O êxodo médico na Nigéria: como ficam a população e a saúde pública?

A proporção de médicos por pessoas na Nigéria é uma das mais baixas do mundo. Exaustão, condições precárias de trabalho e falta de valorização são alguns fatores que influenciam a decisão de profissionais de saúde a deixarem o país.

A experiência brasileira com o programa Mais Médicos poderia contribuir em algo para o país africano? Para onde esses médicos estão indo? Para entendermos melhor essas e outras questões, Melina Saad e Marcelo Castilho entrevistam Alexandre Bublitz, médico pediatra que trabalhou na Nigéria, e Eden Pereira Lopes da Silva, mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre África, Ásia e as Relações Sul-Sul (NIEAAS), também da UFRJ.