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ONG americana admite gerir rede de comentários falsos nas redes sociais

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Foto ilustrativa sobre possível ataque hacker - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2023
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A ONG Free Russia Foundation (FRF), com sede em Washington, confirmou que gere uma rede de comentadores on-line pagos, focada em influenciar a sociedade russa e a percepção do conflito na Ucrânia.
A admissão veio após uma investigação realizada pelo canal on-line SVTV, criado pelo ativista libertário russo Mikhail Svetov, expor a existência de uma "fazenda de trolls", como a iniciativa é referida em inglês.
Segundo a FRF, a rede de comentadores russofóbicos realmente existe, mas a ONG alegou que a matéria da SVTV era "imprecisa em um grande número de pontos" e que a "fazenda" jamais foi usada para descredibilizar "quaisquer políticos, jornalistas, projetos ou grupos de oposição".
O conselho administrativo da FRF é presidida por David Kramer, pesquisador sênior do Instituto McCain e ex-secretário adjunto do Departamento do Estado dos EUA, e Paige Alexander, diretora do Carter Center e ex-administradora adjunta da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), agência responsável pela alocação de fundos americanos no exterior.
Além deles, o quadro de funcionários da FRF também conta com o jornalista estadunidense Michael Weiss e Tom Firestone, ex-jurista da Embaixada dos EUA em Moscou, expulso da Rússia em 2013.
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De acordo com o relatório da SVTV, a rede de trolls foi terceirizada pela FRF para a Reforum, uma organização sem fins lucrativos sediada na Lituânia, que contratou prestadores de serviços para realizar "consultas de gestão de redes sociais". Na realidade, as "consultas" envolviam a escrita de comentários em publicações on-line selecionadas, utilizando pontos de discussão pré-aprovados.
Os comentadores, baseados em escritórios em Vilnius, na Lituânia, e em Tbilisi, na Geórgia, recebem em média 10 euros por hora (cerca de R$ 52) e utilizam perfis falsos com fotos de pessoas que saíram ou perderam suas contas na rede social, apontou o relatório.
A FRF descreveu sua rede como um "centro de comunicações estratégicas", criados para "transmitir a verdade sobre os crimes do Kremlin" e o conflito na Ucrânia aos "compatriotas da Rússia". A rede reúne "dezenas e centenas de ativistas russos, profissionais de mídia e redes sociais, trabalhando 24 horas por dia", assim como "analistas" que estudam formas de travar a "guerra da informação", disse a ONG.
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