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Especialista: retomada das relações China-EUA é 'única resposta verdadeira' a desafios dos 2 países

© iStock.com / FotografiaBasicaEspionagem entre EUA e China
Espionagem entre EUA e China - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2023
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Os líderes dos dois países se reuniram na Califórnia, EUA, para levantar os laços, que têm estado muito em baixo. Que áreas são abordadas neste desenvolvimento?
Nos últimos anos as relações entre a China e os EUA têm se deteriorado, em meio a disputas em várias áreas, inclusive a militar. Pequim disputa a posse de territórios no mar do Sul da China com Brunei, Filipinas, Indonésia, Malásia, Taiwan e Vietnã.
A reunião entre os presidentes dos dois países pode ser um ponto de partida para estabilizar os laços bilaterais, opinou Zheng Anguang, especialista e vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Nanjing.

"A reunião entre os chefes de Estado da China e dos EUA é importante para o desenvolvimento das relações entre os Estados. Os laços bilaterais estão se recuperando gradualmente da queda e da turbulência. Um dos principais resultados da reunião é o acordo para expandir os intercâmbios humanitários e culturais. Esses intercâmbios são uma base sólida para reforçar a confiança mútua entre os dois países. A decisão de retomar o diálogo em nível militar também é importante", comentou à Sputnik.

Zheng explicou que Pequim e Washington possuem grandes e semelhantes capacidades militares na Ásia-Pacífico, e que o restabelecimento das relações "evitará decisões errôneas e apoiará a paz e a estabilidade regionais".
Além disso, sublinhou, será criado um diálogo intergovernamental sobre inteligência artificial (IA), que "criou novos desafios para as relações internacionais contemporâneas, a geopolítica e até mesmo a segurança militar".

"Ao mesmo tempo, tanto a China quanto os EUA podem, em conjunto, fazer uso responsável dos feitos da inteligência artificial, fortalecer o controle e a gestão da tecnologia em escala global e evitar o uso indevido da tecnologia nesse campo. Essa será a única resposta verdadeira dos dois países aos desafios que enfrentam", concluiu.

Bandeira da China (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2023
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