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'O confronto tem consequências insuportáveis', diz Xi a Biden em meio a disputa entre potências

© AFP 2023 / JIM WATSONO então vice-presidente dos EUA, Joe Biden (D), cumprimenta o então vice-presidente chinês Xi Jinping na Sala Roosevelt na Casa Branca em Washington, EUA, 14 de fevereiro de 2012
O então vice-presidente dos EUA, Joe Biden (D), cumprimenta o então vice-presidente chinês Xi Jinping na Sala Roosevelt na Casa Branca em Washington, EUA, 14 de fevereiro de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2023
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Em meio a uma escalada na concorrência entre os Estados Unidos e a China, o presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que há oportunidades de cooperação entre ambos os lados, enquanto entregou limites para Washington.
"Para dois grandes países como a China e os Estados Unidos, virar as costas um ao outro não é uma opção. Não é realista para um lado remodelar o outro, e o conflito e o confronto têm consequências insuportáveis para ambos os lados", disse Xi a Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, no início da reunião bilateral em São Francisco, nos EUA.
O então vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, brindam durante almoço, em 25 de setembro de 2015, Washington, EUA - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2023
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'Mantenha seu inimigo perto': o significado político por trás do encontro entre Biden e Xi
A reunião histórica, que teve duração aproximada de duas horas e meia, se deu à margem do encontro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês).
A fala de Xi vem como uma forma de alertar a Biden sobre a contínua imposição de sanções à Pequim e ao aumento da presença militar dos Estados Unidos no Pacífico, que busca minar o desenvolvimento tecnológico chinês e dissuadir eventuais manobras chinesas próximas a Taiwan.
Assim como a China, a Rússia também foi alvo de sanções do Ocidente, no entanto, o governo russo ressalta que apesar do objetivo destas serem prejudicar a economia russa, o tiro parece ter saído pela culatra com uma diversificação da economia russa na Ásia, incluindo volumes recordes de troca yuan-rublo.
O novo chefe do Estado-Maior Conjunto, General da Força Aérea Charles Brown, fala no Tributo de Despedida das Forças Armadas em homenagem ao presidente aposentado do Estado-Maior Conjunto, General do Exército Mark Milley, na Base Conjunta Myer-Henderson Hall em Arlington, Virgínia, em 29 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2023
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EUA mudam retórica nas vésperas da reunião Xi-Biden: 'China não quer realmente tomar Taiwan à força'
Durante a reunião, a China e os Estados Unidos concordaram em restaurar interações militares de alto nível.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse na reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que os EUA deveriam parar de armar Taiwan e apoiar a reunificação pacífica da China, acrescentando que "a China acabará por se reunificar, a reunificação é inevitável", disse Xi à China Central Television.
Xi e Biden também concordaram em retomar a comunicação entre militares de alto nível, bem como retomar as reuniões de trabalho entre o Ministério da Defesa Nacional da China e o Departamento de Defesa dos EUA e as reuniões do mecanismo de consulta sobre segurança marítima China-EUA, de acordo com o comunicado.

Sem acordo

O presidente Joe Biden disse que não chegou a um acordo durante as negociações com o homólogo chinês, Xi Jinping, sobre a libertação de indivíduos detidos na China.
“Eu dei a eles nomes de indivíduos que achamos que estão detidos e espero que possamos libertá-los também. Não há acordo sobre isso”, disse Biden durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira, após sua reunião com Xi.
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