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Hamas nega que perdeu controle em Gaza: 'Batalha apenas começou', diz liderança

© AP Photo / Ohad ZwigenbergTanques de guerra israelenses em meio a prédios palestinos destruídos pelo conflito. Faixa de Gaza, 11 de novembro de 2023
Tanques de guerra israelenses em meio a prédios palestinos destruídos pelo conflito. Faixa de Gaza, 11 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2023
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Após o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, garantir que o Hamas perdeu o controle da região norte da Faixa de Gaza, o movimento rebateu as afirmações nesta terça-feira (14). Segundo o oficial do braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, Osama Hamdan, a situação no campo de batalha contra o Exército israelense está controlada.
"Garantimos ao nosso povo e a todas as pessoas livres que a resistência e as Brigadas Al-Qassam estão no controle da situação na Faixa de Gaza. A batalha apenas começou, haverá mais por vir", declarou Hamdan durante entrevista coletiva em Beirute.
O grupo também divulgou que foram lançados diversos foguetes contra Tel Aviv em resposta ao massacre promovido por Israel contra a população palestina. A guerra já deixou mais de 11,5 mil palestinos mortos só na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais, além de quase 30 mil pessoas feridas.
Na segunda-feira (13), Gallant revelou que militantes do Hamas tentavam fugir para o sul de Gaza depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) conseguiram destruir a estrutura militar do grupo. O conflito se concentra na parte norte, que já teve mais de 1,6 milhão de palestinos forçados a deixarem suas casas.

"As forças terrestres das FDI estão lutando nas áreas onde estão localizados vários batalhões da organização terrorista. A capacidade de combate foi seriamente desestruturada, e de fato as estruturas militares do Hamas na parte norte da Faixa de Gaza deixaram de funcionar de forma organizada", informou um comunicado na data.

Sob a justificativa de que as estruturas eram usadas para coordenar ataques e também como esconderijo, Israel não poupou sequer hospitais, o que levou todas as unidades a deixarem de funcionar no norte. Só o hospital Al-Shifa, o maior de Gaza, tem cerca de 7 mil pessoas abrigadas, além de 1,5 mil pacientes e extensa equipe médica, que atua em situação de total colapso.
Também nesta segunda, o governo israelense confirmou que o chefe da área de mísseis antitanque do Hamas foi morto pelas Forças Armadas durante um ataque. O lançamento de foguetes contra Israel no dia 7 de outubro pelo movimento, que conseguiram driblar o sistema de defesa, foi o responsável por Israel declarar guerra, além da incursão terrestre de militantes do grupo, que provocou cerca de 1,4 mil mortes.
Soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) no salão do prédio do Conselho Legislativo do Hamas. Faixa de Gaza, 13 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2023
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Militares das Forças de Defesa de Israel tomam Parlamento do Hamas em Gaza (FOTO)

Parlamento tomado pelo Exército

Os soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) também tomaram o Parlamento usado pelo movimento. Em foto tirada, a equipe é vista acenando com bandeiras de Israel no prédio do Conselho Legislativo do Hamas.
Conforme Yoav Gallant, os militares israelenses executaram as missões com "precisão, letalidade e em coordenação entre as forças aéreas, navais e terrestres". Por conta disso, também foi possível acabar com a operação militar organizada do Hamas em toda a região norte de Gaza.
"O Hamas não tem poder capaz de deter as FDI, que estão avançando para todos os pontos. O Hamas perdeu o controle de Gaza, terroristas estão fugindo para o sul, civis estão saqueando bases do Hamas, eles não têm confiança no governo", declarou o ministro em um vídeo transmitido nas principais emissoras de TV.
Dos 24 batalhões do Hamas, pelo menos 10 foram destruídos pelas Forças Armadas israelenses, conforme informaram nesta segunda.
A incursão terrestre, que aumentou ainda mais as tensões no território, foi iniciada há duas semanas por Israel, que enviou mais de 30 mil militares divididos em cinco brigadas regionais.
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