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Hamas aponta Biden e Israel como responsáveis por ataque a maior hospital na Faixa de Gaza

© AP Photo / Abed KhaledPalestinos andam pela área da explosão no Hospital al-Ahli, na cidade de Gaza, em 18 de outubro de 2023
Palestinos andam pela área da explosão no Hospital al-Ahli, na cidade de Gaza, em 18 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2023
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O grupo palestino Hamas responsabilizou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e Israel como responsáveis pelo ataque do centro médico Al-Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza, na noite desta quarta-feira (14)

"Consideramos a ocupação [Israel] e o presidente Biden totalmente responsáveis pelo ataque ao complexo médico Al-Shifa", afirmou o Hamas.

A declaração foi dada após o início dos ataques ao centro médico pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que informaram que estavam conduzindo uma operação "precisa e direcionada" no Al-Shifa. Filmagens registradas por médicos palestinos mostram a equipe de saúde tentando evacuar pacientes da unidade de tratamento intensivo (UTI) de dentro do hospital após os ataques.
Logo depois da invasão das tropas israelenses ao hospital, a Casa Branca informou que Biden e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conversaram sobre os últimos acontecimentos em Gaza e os esforços para libertar reféns:

"O presidente Joseph R. Biden Jr. conversou esta tarde com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de Israel sobre os últimos acontecimentos em Israel e Gaza. O presidente e o primeiro-ministro discutiram longamente os esforços em curso para garantir a libertação de reféns detidos pelo Hamas, incluindo muitas crianças e vários americanos", informou o comunicado.

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O complexo médico de Al-Shifa, na Faixa de Gaza, estava cercado por tropas israelenses desde cedo, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. No sábado (11), a unidade hospitalar sofreu queda total de energia, depois que o último gerador em funcionamento foi destruído, após intenso bombardeio. Dezenas de pacientes morreram no local, incluindo bebês prematuros.
De acordo com as autoridades palestinas, o Al-Shifa abrigava mais de 20 mil pessoas, incluindo deslocados, equipe médica e feridos, antes da operação.
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