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Londres leva 800 mil a ato pró-Palestina; centenas marcham perto de casa de Biden nos EUA (VÍDEOS)

© AP Photo / Alberto PezzaliManifestantes com placas pró-palestina em ato que lotou praças e ruas. Londres, 11 de novembro de 2023
Manifestantes com placas pró-palestina em ato que lotou praças e ruas. Londres, 11 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2023
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As ruas de Londres foram tomadas por mais de 800 mil pessoas em apoio ao povo palestino neste sábado (11), no quinto protesto registrado na capital do Reino Unido desde o início do conflito. O ato aconteceu no Dia do Armistício, data em que os ingleses fazem homenagens aos mortos durante guerras.
Com bandeiras nas cores preto, vermelho, branco e verde, além de cartazes pedindo o fim dos bombardeios, manifestantes marcharam pelas ruas de Londres pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Segundo a polícia inglesa, 126 pessoas foram presas durante a manifestação contrária à ofensiva israelense, que já provocou a morte de mais de 11 mil pessoas só na Faixa de Gaza. Pelo menos nove policiais ficaram feridos durante os protestos.
Na sexta (10), o governo britânico chegou a solicitar que protestos pró-Palestina fossem reprimidos.
A marcha começou após um momento de silêncio de dois minutos no memorial de guerra The Cenotaph, no centro de Londres, e na sequência houve gritos de "Palestina livre", "cessar-fogo agora" e "Israel é um Estado terrorista".
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O primeiro-ministro Rishi Sunak chegou a pedir que os manifestantes agissem "com respeito e paz" por conta dos temores de problemas com a ordem pública, depois do fracasso da tentativa de solicitar à polícia impedir o ato.
Para evitar que a manifestação passasse por memoriais significativos, a rota foi alterada pelos organizadores da marcha.
Cerca de 1,8 mil policiais foram mobilizados para atuarem no protesto que, segundo o vice-comissário assistente da corporação, Laurence Taylor, seria uma força que poderia ser usada em "pontos de confrontos".
Já a secretária de Interior Suella Braverman disse à APF que a polícia tem uma atuação mais simpática a protestos considerados de esquerda, o que, segundo ela, aumenta as tensões.
O apoio ao Estado palestino é uma agenda de longa data dos políticos de esquerda no Reino Unido.
Sunak afirmou que responsabilizaria o comissário da polícia metropolitana, Mark Rowley, por permitir a realização da manifestação, enquanto Rowley argumentou que não atendia aos critérios para solicitar uma rara ordem governamental de proibição.
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Protestos também acontecem em outros países

Além do Reino Unido, também foram registrados protestos massivos pró-palestina em países como Estados Unidos, Bélgica, Irlanda, França, Alemanha e África do Sul.
Em Bruxelas, cerca de 45 mil pessoas participaram da marcha que pede um cessar-fogo imediato e o cumprimento do direito internacional por Israel.
"Exigimos que a Bélgica e a União Europeia façam todo o possível para alcançar um cessar-fogo imediato, a proteção dos civis e o acesso da assistência internacional aos palestinos na Faixa de Gaza", disse em comunicado a Federação dos Sindicatos Belgas, que organizou o protesto. Em Paris, o ato contou com a participação de mais de 16 mil pessoas.

Já nos Estados Unidos, milhares de pessoas pediram um cessar-fogo do conflito em marcha próxima a casa do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Delaware.
O governo norte-americano é o maior aliado de Israel em meio à ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza.

"Biden, Biden, não adianta se esconder. Te acusamos de genocídio", gritavam em coro os manifestantes.

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