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EUA admitem que sua dependência do urânio enriquecido barato da Rússia ameaça segurança nacional

© Sputnik / Aleksandr KondratyukCombustível nuclear irradiado (foto de arquivo)
Combustível nuclear irradiado (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 07.11.2023
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A dependência dos Estados Unidos em relação ao combustível nuclear russo é uma preocupação séria e uma ameaça em estado crítico à segurança nacional do país, disse Kathryn Huff, secretária assistente de Energia Nuclear dos EUA, em uma entrevista ao jornal Financial Times.
"É muito importante nos livrarmos de nossa dependência [da energia nuclear], especialmente da Rússia […]. Sem ações, a Rússia continuará a deter esse mercado […] é realmente importante para a segurança nacional, o clima e nossa independência energética", ressaltou Kathryn Huff.
É uma "séria preocupação" o fato de que cerca de 20% do combustível para reatores nucleares dos EUA está sob contratos com fornecedores russos, destacou a secretária assistente de Energia Nuclear.
A Rússia controla quase 50% da capacidade de enriquecimento de urânio para a produção de energia nuclear do mundo, tendo trabalhado com sucesso há anos para minar a cadeia de suprimentos da indústria nuclear dos EUA ao "despejar produtos baratos de urânio enriquecido nos mercados mundiais", afirmou Kathryn Huff.
O governo Biden solicitou US$ 2,16 bilhões (R$ 10,84 bilhões) ao Congresso para apoiar uma estratégia de incentivo às empresas americanas de aumento da capacidade de enriquecimento e conversão do urânio, de acordo com Huff.
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O sucesso desses investimentos estatais dependerá da imposição de restrições de longo prazo aos produtos e serviços nucleares russos, acrescentou a secretária assistente de Energia Nuclear.
"Vimos no passado que o despejo de produtos baratos de urânio enriquecido da Rússia historicamente prejudicou muito nosso ciclo de combustível e nos trouxe até onde estamos hoje", explicou Huff.
Os Estados Unidos precisam assinar de cinco a dez contratos para novos reatores nos próximos dois ou três anos para cumprir suas metas climáticas até 2050, resumiu ela.
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