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Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel devido ao conflito na Faixa de Gaza

© AP Photo / Matias DelacroixManifestante boliviano apoiador de Nicolás Maduro agita bandeira da Bolívia durante protesto em Caracas. Venezuela, 16 de novembro de 2019
Manifestante boliviano apoiador de Nicolás Maduro agita bandeira da Bolívia durante protesto em Caracas. Venezuela, 16 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2023
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Em coletiva, ministra da Presidência boliviana e vice-chanceler afirmam que decisão está alinhada aos princípios da Carta das Nações Unidas.
O governo da Bolívia informou nesta terça-feira (31) que decidiu romper relações diplomáticas com Israel, um mês após o governo israelense lançar uma ofensiva contra a Faixa de Gaza.
A decisão do governo foi anunciada em coletiva, concedida pela ministra da Presidência, María Nela Prada, ao lado do vice-chanceler boliviano, Freddy Mamani.

"A Bolívia decidiu romper relações diplomáticas com o Estado de Israel. Diante disso, vamos transmitir oficialmente, através dos canais diplomáticos estabelecidos entre os dois países, este comunicado, alinhado com os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas", declarou Mamani.

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A ofensiva israelense é criticada pela comunidade internacional. Mais cedo, o diretor do gabinete de Nova York do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) pediu demissão do cargo, citando como justificativa o fracasso da organização em impedir o que chamou de genocídio perpetrado por Israel contra palestinos na Faixa de Gaza.
Segundo dados recentes do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 8,3 mil pessoas perderam a vida na ofensiva — 63% delas mulheres e crianças. Quase 3,5 mil crianças foram mortas, e pelo menos 6,3 mil estão órfãs.
Desde o dia 9 de outubro Israel impõe um bloqueio à Faixa de Gaza, impedindo a entrada de água, alimentos, remédios, combustível para gerar eletricidade e outros itens de primeira necessidade.
Nos últimos dias, o governo israelense permitiu a entrada de alguns caminhões de ajuda humanitária, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que pode suspender a medida caso os insumos caiam nas mãos do Hamas.
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