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Ocidente se preocupa com aproximação de Rússia e China baseada na desconfiança dos EUA, diz mídia

© Sputnik / Sergei Savostyanov / Acessar o banco de imagensO presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês, Xi Jinping, na cerimônia de reunião dos chefes das delegações participantes do 3º Fórum do Cinturão e Rota, em Pequim, em 17 de outubro de 2023
O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês, Xi Jinping, na cerimônia de reunião dos chefes das delegações participantes do 3º Fórum do Cinturão e Rota, em Pequim, em 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2023
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O fortalecimento da aliança entre a Rússia e a China com base na desconfiança comum de Washington pode ter um grande impacto na ordem mundial, adverte agência Bloomberg.
O início da operação militar especial russa na Ucrânia contribuiu para a expansão de uma parceria diplomática e econômica mutuamente benéfica entre os dois países, o que preocupa os países ocidentais.

À medida que Xi Jinping e Vladimir Putin se aproximam cada vez mais, sua desconfiança mútua dos EUA pode ser sua força unificadora, observa publicação.

Após o início do conflito ucraniano, o Ocidente começou a impor pacotes de sanções antirrussas, e Pequim se tornou o principal parceiro diplomático e econômico da Rússia, escreve a edição, acrescentando que a viagem do líder russo ao Fórum do Cinturão e Rota é a melhor ilustração dessa aliança.
Além disso, o volume do comércio entre os dois países aumentou acentuadamente, e no ano passado totalizou US$ 190 bilhões (R$ 961,27 bilhões), observa a mídia.

A China tornou-se o maior parceiro comercial da Rússia, representando até 20% do total das importações no ano passado, e a China também substitui as empresas ocidentais fornecendo eletrônicos, carros e roupas.

Por sua vez, a Rússia vende recursos naturais, principalmente petróleo. Assim, no ano passado as exportações para a Rússia, pagas em yuans, aumentaram 32 vezes, e nos primeiros oito meses de 2023 seu volume aumentou 62%.
Essa cooperação também ajuda Xi Jinping a alcançar o objetivo de longo prazo de fortalecer o yuan no mercado mundial e minar a hegemonia do dólar. O conflito ucraniano fez mais para avançar nessa direção do que décadas de esforços do governo chinês, sugere a agência norte-americana.

Apesar das limitações no apoio de Pequim, as relações entre os dois países estão se tornando cada vez mais simbióticas, de acordo com a publicação.

Bloomberg salienta que, para os Estados Unidos e o Ocidente, a aliança russo-chinesa é um adversário bastante sério na corrida pela reformulação da ordem mundial.
Relações sino-russas - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2023
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