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EUA firmam acordo estratégico com país do oceano Pacífico para contrariar influência da China

© AP Photo / Jacquelyn MartinDa esquerda para a direita: Jack Ading, ministro de Relações Exteriores e do Comércio das Ilhas Marshall; Surangel Whipps Jr., presidente de Palau; Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA; e Wesley Simina, presidente da Micronésia, no Departamento de Estado dos EUA, em Washington, D.C., em 26 de setembro de 2023
Da esquerda para a direita: Jack Ading, ministro de Relações Exteriores e do Comércio das Ilhas Marshall; Surangel Whipps Jr., presidente de Palau; Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA; e Wesley Simina, presidente da Micronésia, no Departamento de Estado dos EUA, em Washington, D.C., em 26 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2023
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Os EUA assinaram um acordo com as Ilhas Marshall que providencia a retomada de um tratado recém-terminado com o país, que prevê financiamento militar por mais 20 anos.
Os EUA renovaram na segunda-feira (16) um pacto estratégico com as Ilhas Marshall, em meio à crescente rivalidade com a China pela influência na região do oceano Pacífico, anunciou na terça-feira (17) o Departamento de Estado do país norte-americano.
O acordo, assinado após meses de negociações, concede acesso militar dos EUA às Ilhas Marshall em troca de US$ 2,3 bilhões (R$ 11,64 bilhões) em ajuda econômica ao longo de duas décadas.
Washington "buscou o relacionamento para dar continuidade à sua capacidade de negar o acesso das forças de outras nações a uma área do Pacífico a oeste do Havaí tão grande quanto o Alasca, a Califórnia e a Flórida juntos", argumentou Phillip Muller, negociador-chefe das Ilhas Marshall, em um comunicado emitido após a assinatura do documento, em Honolulu, no Havaí, EUA.
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Junto com Palau e Micronésia, as Ilhas Marshall integram os Pactos de Livre Associação (COFA, na sigla em inglês). Segundo eles, os EUA são responsáveis pela defesa das nações signatárias e fornecem assistência econômica a elas, ao mesmo tempo que obtêm acesso militar exclusivo a trechos estratégicos do oceano Pacífico.
As Ilhas Marshall foram o último dos três Estados a retomar os acordos. Enquanto Palau e Micronésia o fizeram em maio, Majuro permitiu que o acordo expirasse em 30 de setembro, exigindo uma compensação pelos 67 testes nucleares realizados em seu território entre 1946 e 1958 pelos EUA para o renovar.
Jack Ading, ministro das Relações Exteriores e do Comércio das Ilhas Marshall, disse que seu país "reaproveitaria" US$ 700 milhões (R$ 3,54 bilhões) do acordo para atender "às necessidades extraordinárias daqueles que tiveram dificuldades e desafios por causa do programa de testes nucleares".
Além disso, a administração de Joe Biden alocou ao orçamento do presidente para o ano fiscal de 2024 US$ 7,1 bilhões (R$ 35,92 bilhões) nos próximos 20 anos para prorrogar os acordos dos COFA.
Trata-se da maior solicitação de orçamento ao Congresso já feita para a região, em meio à crescente influência econômica e política da China.
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