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EUA enviam 2º porta-aviões para o Mediterrâneo enquanto Israel intensifica ofensiva em Gaza

CC BY 2.0 / poter.simon / USS Dwight D. Eisenhower
USS Dwight D. Eisenhower  - Sputnik Brasil, 1920, 15.10.2023
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Militares israelenses acusam o Hamas de impedir a fuga de comboios civis para o sul antes do esperado ataque de Tel Aviv contra o norte de Gaza.
De acordo com o Financial Times (FT), os EUA estão enviando um segundo grupo de ataque de porta-aviões para o Mediterrâneo Oriental, à medida que os preparativos de Israel para uma ofensiva terrestre contra Gaza aumentam as preocupações sobre a possibilidade de a guerra desencadear uma conflagração mais ampla.
Na noite de ontem (14), o governo de Israel disse que suas forças militares estavam se preparando para implementar uma "ampla gama de planos ofensivos operacionais", antes da esperada ação das forças terrestre em grande escala no território de Gaza, na sequência do ataque do Hamas a Israel na semana passada (7).
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que os seus soldados foram destacados "em todo o país" e estavam aumentando "a prontidão operacional para as próximas fases da guerra, com ênfase em operações terrestres significativas", segundo a mídia.
Centenas de milhares de palestinos na faixa empobrecida e cercada fugiram para o sul de Gaza depois que Israel lhes ordenou que deixassem o norte do enclave.
Porta-aviões norte-americano USS Gerald R. Ford - Sputnik Brasil, 1920, 11.10.2023
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Observadores internacionais têm manifestado sua preocupação com o alastramento do conflito e a possibilidade de que o Hezbollah seja atraído para os confrontos.
Neste domingo (15), Israel disse que estava fechando uma área de até quatro quilômetros de profundidade em sua fronteira com o Líbano, restringindo uso de tecnologia e evacuando residentes civis de Sderot, uma cidade no sul, perto da fronteira com Gaza.
Washington disse esta semana que enviaria um grupo de ataque de porta-aviões liderado pelo USS Gerald R. Ford para a região. Na noite de sábado (14), o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que também estava enviando um grupo liderado pelo USS Dwight Eisenhower na tentativa de dissuadir um conflito de maiores proporções.
Os militares de Israel declararam no domingo (15) que estavam recebendo suprimentos contínuos de armas avançadas dos EUA para realizar suas operações terrestres reforçadas.
"O nosso objetivo é eliminar a infraestrutura do Hamas até ao topo", disse o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz militar. Ele descreveu Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza, como um "homem morto que caminha".
Hecht disse ainda na noite de sábado que Israel "tirou de cena" o comandante sênior, Bilal al-Kedra, que considera responsável pelo massacre de israelenses em comunidades fronteiriças no dia 7 de outubro.
Nesta foto fornecida pelo Estado-Maior Conjunto da Força de Autodefesa Japonesa, três aviões de guerra F-15 da Força de Autodefesa Japonesa, na frente, e quatro caças F-16 das Forças Armadas dos EUA sobrevoam o mar do Japão em 25 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.10.2023
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Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
Os esforços de evacuação de civis internacionais continuam. A embaixada dos EUA em Israel disse que estava enviando um navio para Haifa para evacuar cidadãos norte-americanos. As nações ocidentais estão tentando garantir uma passagem segura para os seus cidadãos em Gaza através da fronteira de Rafah com o Egito.
O ataque do Hamas e de outros militantes baseados em Gaza matou mais de 1.400 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Em Gaza, pelo menos 2.329 pessoas foram mortas, incluindo muitas mulheres e crianças, segundo autoridades de saúde palestinas.
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