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Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas (FOTOS)

CC BY 4.0 / 2021 Novak et al. / Crânio de vala comum do Neolítico encontrado na povoação de Potocani, Croácia
Crânio de vala comum do Neolítico encontrado na povoação de Potocani, Croácia - Sputnik Brasil, 1920, 15.10.2023
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Em 1914, o arqueólogo amador suíço Ernest Roulin entregou ao Museu de Ciência e Arte da Irlanda dois raros amuletos feitos com fragmentos de crânio humano.
Os amuletos eram datados de aproximadamente 3.500 a.C., que equivale ao período Neolítico, dando pistas sobre o antigo sistema de crenças dos humanos desse período.
Os amuletos, de forma oval, apresentavam uma perfuração em uma das extremidades, supostamente para serem usados no pescoço, como pingentes.
© Foto / Museu de Arte e Ciência da IrlandaAmuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas
Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas - Sputnik Brasil, 1920, 15.10.2023
Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas
Ernest Roulin e outros arqueólogos sugeriram que os fragmentos cranianos foram removidos do falecido e depois perfurados e polidos para formar pingentes, e supostamente extrair força ou proteção do mundo dos mortos, ou apenas para celebrar os ancestrais.
Contudo, outra hipótese foi apresentada pelo antropólogo francês Paul Broca, que sugeriu que os crânios foram perfurados antes da morte através da prática de trepanação, também conhecida como craniotomia.
© Foto / Museu de Arte e Ciência da IrlandaAmuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas
Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas - Sputnik Brasil, 1920, 15.10.2023
Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas
Apesar de a trepanação ser uma das primeiras práticas cirúrgicas, iniciada na era Neolítica, há evidências que sugerem que nos tempos antigos as pessoas acreditavam que as doenças eram causadas por um espírito preso e que perfurar o crânio permitiria que o espírito escapasse.
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