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Mídia: EUA exortam Israel a adiar invasão terrestre em Gaza até que civis sejam evacuados

© AP Photo / Hatem AliPalestinos evacuam uma mulher ferida após um ataque aéreo israelense em Rafah. Gaza, 13 de outubro de 2023
Palestinos evacuam uma mulher ferida após um ataque aéreo israelense em Rafah. Gaza, 13 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.10.2023
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Israel deu um prazo de 24 horas para que civis em Gaza evacuem o norte da faixa. ONU alerta que uma operação dessa magnitude é impossível em tão pouco tempo.
Os Estados Unidos instaram Israel a adiar sua operação terrestre em Gaza até que seja garantida uma passagem segura para os civis palestinos que tentam evacuar da cidade. A informação foi dada nesta sexta-feira (13) pela Fox News, que citou fontes da Casa Branca.
Pela manhã, tropas israelenses começaram a realizar vários ataques contra Gaza. Israel comunicou a Organização das Nações Unidas (ONU), que deu um prazo de 24 horas para que civis em Gaza evacuem a parte norte da faixa em direção ao sul.
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Panorama internacional
Protestos anti-Israel se espalham pelo Oriente Médio; Tel Aviv critica pedido da ONU: 'Vergonhoso'
A ONU instou Israel a rescindir a ordem, afirmando que é impossível realizar uma evacuação dessa magnitude em tão pouco tempo. O embaixador israelense nas Nações Unidas, Gilad Erdan, classificou como uma vergonha o pedido da ONU.

"A resposta da ONU ao alerta precoce de Israel aos residentes de Gaza é uma vergonha! Durante muitos anos a ONU fez vista grossa ao armamento do Hamas e à sua utilização […], agora, em vez de apoiar Israel, cujos cidadãos foram massacrados pelos terroristas do Hamas e que ainda tenta minimizar os danos aos não combatentes, prega especificamente [contra] Israel", disse Erdan.

Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas residam na Faixa de Gaza. Segundo a ONU, a evacuação deve afetar pelo menos 1,1 milhão de pessoas em Gaza e pode ter consequências humanitárias devastadoras.
O número de mortos desde o início do confronto entre Israel e Hamas, no sábado (7), já chega a 2,8 mil, com quase 10 mil feridos, segundo dados divulgados por autoridades palestinas e israelenses.
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