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Irã volta a negar ligação com ataque do Hamas, mas diz que Israel 'teve derrota militar irreparável'

© AP PhotoLíder Supremo Aiatolá Ali Khamenei, ao centro, analisa um grupo de cadetes das forças armadas durante sua cerimônia de formatura acompanhados por comandantes das forças armadas, em Teerã, Irã, 10 de outubro de 2023
Líder Supremo Aiatolá Ali Khamenei, ao centro, analisa um grupo de cadetes das forças armadas durante sua cerimônia de formatura acompanhados por comandantes das forças armadas, em Teerã, Irã, 10 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.10.2023
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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rejeitou novamente as alegações de que o país persa estaria envolvido no ataque do final de semana, mas destacou o que classificou como "derrota militar e de inteligência irreparável de Israel".
Ao participar hoje (10) da cerimônia de formatura conjunta dos cadetes que estudam nas academias das Forças Armadas da República Islâmica do Irã, o líder declarou que "apoiantes do regime sionista e outros têm espalhado rumores nos últimos dois, três dias, incluindo que o Irã estaria por trás desta ação. Estes rumores são falsos", disse Khamenei em um discurso, segundo a Reuters.
"A causa desta tempestade destrutiva foi a contínua brutalidade e ferocidade do falso regime usurpador contra os palestinos. Este regime não pode esconder a sua face monstruosa e tortuosa no ataque a Gaza e no massacre dos habitantes de Gaza através do ato de mentir ou de se fazer de vítima […]", disse.
Khamenei ainda indicou que um ataque a Gaza vai "desencadear uma torrente de raiva muito mais pesada".

"O regime de ocupação procura retratar-se como uma vítima para aumentar ainda mais os seus crimes [...] este é um cálculo equivocado [...] resultará em um desastre ainda maior. [...] Esta grande calamidade foi provocada pelas ações dos próprios sionistas. Porque quando se ultrapassa os limites da ferocidade e da brutalidade, deve-se antecipar uma 'tempestade'", acrescentou o líder citado pela Tasmin.

Outras autoridades iranianas já haviam rejeitado ontem (10) as acusações de envolvimento iraniano na preparação do ataque do Hamas, mas o aiatolá ainda não havia se pronunciado.
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Os Estados Unidos disseram na segunda-feira (10) que o Irã era cúmplice do ataque, mas acrescentaram que não tinham informações de inteligência ou provas que apoiassem esta afirmação.
O recém-empossado chefe do Estado-Maior Conjunto norte-americano, general Charles Q. Brown, alertou Teerã para não se envolver na crise, dizendo que não queria que o conflito se ampliasse, diz a mídia.
Mais de 1.000 residentes israelenses morreram e mais de 3.400 ficaram feridos desde o início da escalada do conflito israelo-palestino, informou a Embaixada israelense nos EUA em sua conta no X (antigo Twitter).
O Ministério da Saúde de Gaza disse que pelo menos 687 palestinos foram mortos e 3.726 feridos em ataques aéreos israelenses no enclave bloqueado desde sábado (7).
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