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Mídia: começa investigação de suposto assassinato de civis afegãos pelas forças especiais britânicas

© AP Photo / Rahmat GulSoldados britânicos no Afeganistão
Soldados britânicos no Afeganistão - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2023
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Hoje (9), iniciou-se um inquérito público para averiguar o suposto assassinato de 80 civis do Afeganistão pelas forças do Serviço Aéreo Especial (SAS, na sigla em inglês) britânico, informou o jornal The Guardian.
As alegações feitas afirmam que os cidadãos afegãos foram mortos por membros de três diferentes unidades do SAS que operaram na província de Helmande entre 2010 e 2013. Além disso, destacam que essas mortes foram "consequência de uma política de execuções extrajudiciais".
Os familiares das vítimas mortas ou feridas por ataques noturnos feitos pelos britânicos têm expectativas de saber o motivo desses ataques precisos. Desde aquela época até os dias de hoje não está claro se esses incidentes foram investigados internamente pelas próprias forças especiais ou pela Polícia Militar Real, conta o artigo.

"Afegãos, repetidas vezes, foram encontrados mortos dentro ou próximo de suas casas após ataques noturnos do SAS, muitas vezes após supostamente produzirem armas quando separados de suas famílias por soldados britânicos", diz a matéria.

Os advogados que representam essas famílias sustentam o fato de que "em cinco incidentes [...] o número de mortos a tiro excedeu o número de armas encontradas".
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O inquérito público deverá durar vários meses, grande parte dele realizado a portas fechadas devido a preocupações sobre a revelação das identidades dos soldados das forças especiais.
Não há planos do juiz ou outros profissionais da investigação de visitarem o Afeganistão e isso gerou críticas de organizações não governamentais como a Action on Armed Violence (Ação contra violência armada).

"O fato de o inquérito não ir ao Afeganistão é como uma unidade de homicídios que não visita a cena do crime", afirmou o diretor-executivo da organização, acrescentando que dever-se-ia "encontrar formas mais empenhadas para verificar as alegações".

Em março, o MRE da Rússia disse que Moscou contava com resultados concretos da investigação dos crimes no Afeganistão.
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