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Kremlin: Moscou discutirá extensão da missão de paz em Nagorno-Karabakh com Baku

© Sputnik / Aleksei MaishevVeículos passam pelas muralhas e torres do Kremlin, com a sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia vista ao fundo, em Moscou
Veículos passam pelas muralhas e torres do Kremlin, com a sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia vista ao fundo, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 29.09.2023
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Moscou discutirá com Baku a possibilidade de estender a missão das forças de paz russas em Nagorno-Karabakh, afirmou o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (29).

"Esta é agora uma missão que está no território do Azerbaijão. Este será o tema da nossa discussão com o lado azerbaijano", disse o representante do Kremlin.

As forças de paz russas estão em Nagorno-Karabakh de acordo com o Acordo Tripartite Azerbaijão-Armênia-Rússia de 10 de novembro de 2020.
No final de maio deste ano, o premiê armênio, Nikol Pashinyan, disse que seu país estava pronto para reconhecer a soberania do Azerbaijão nas fronteiras soviéticas, ou seja, junto com Nagorno-Karabakh. A república de Nagorno-Karabakh deixará de existir a partir de 1º de janeiro de 2024, foi informado ontem (28) pelas autoridades da região.
Comboio de veículos se deslocando de Nagorno-Karabakh pelo corredor de Lachin - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2023
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Nagorno-Karabakh deixará de existir a partir de 1º de janeiro de 2024
Nagorno-Karabakh é uma região na Transcaucásia. A esmagadora maioria da população é armênia.
Em 1923, a região recebeu o status de região autônoma dentro da República Socialista Soviética do Azerbaijão. Em 1988, começou em Nagorno-Karabakh um movimento de reunificação com a Armênia. Em 2 de setembro de 1991, o Azerbaijão proclamou a sua independência e o nome da região autónoma mudou para república de Nagorno-Karabakh. De 1992 a 1994, o Azerbaijão tentou assumir o controle da autoproclamada república. Nessa ação militar de grande escala morreram cerca de 30 mil pessoas.
Em 1994, as partes concordaram em estabelecer um cessar-fogo, mas o status do território nunca foi determinado. No final de setembro de 2020, os combates recomeçaram em Nagorno-Karabakh. Na noite de 10 de novembro, o Azerbaijão e a Armênia, com o apoio de Moscou, chegaram a acordo para cessar completamente as hostilidades, permanecendo nas posições ocupadas, trocar prisioneiros e os corpos dos mortos. Na região foram implantadas forças de paz russas, inclusive no corredor de Lachin.
No ano passado, Yerevan e Baku, mediadas pela Rússia, EUA e União Europeia, iniciaram discussões sobre um futuro acordo de paz. No final de maio deste ano, o premiê armênio, Nikol Pashinyan, disse que seu país estava pronto para reconhecer a soberania do Azerbaijão nas fronteiras soviéticas, ou seja, junto com Nagorno-Karabakh.
Em setembro, o presidente russo Vladimir Putin chamou atenção para o fato de que a liderança armênia, em essência, reconheceu a soberania do Azerbaijão sobre Nagorno-Karabakh. O líder do Azerbaijão, Ilham Aliev, disse que Baku e Yerevan podem assinar um acordo de paz antes do final do ano, a menos que a Armênia mude sua posição.
Primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2023
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Especialista: Pashinyan 'vendeu' Nagorno-Karabakh seguindo ordens dos EUA
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