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Coreia do Norte diz que desenvolve armas nucleares para garantir direito à existência

© AP Photo / Ahn Young-joonKim Jong-un participa de desfile militar para marcar o 70º aniversário do armistício que interrompeu as hostilidades na Guerra da Coreia. Pyongyang, 28 de julho de 2023
Kim Jong-un participa de desfile militar para marcar o 70º aniversário do armistício que interrompeu as hostilidades na Guerra da Coreia. Pyongyang, 28 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.09.2023
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Segundo Choe Ryong-hae, presidente do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, as armas nucleares visam garantir a paz no país, na península coreana e no mundo.
A Coreia do Norte desenvolve armas nucleares para garantir os direitos do país à existência e ao desenvolvimento, impedir a guerra e proteger a paz e a estabilidade na região. É o que declarou, nesta quarta-feira (27), Choe Ryong-hae, o presidente do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

"A RPDC [República Popular Democrática da Coreia], um Estado responsável, com armas nucleares, desenvolve armas altamente nucleares para garantir os direitos à existência e ao desenvolvimento do país, impedir a guerra e defender a paz e a estabilidade no país, na região [península coreana] e no mundo", disse Choe, segundo informou a agência de notícias estatal norte-coreana, KCNA.

Choe, que estava presente na comitiva norte-coreana que visitou a Rússia em 13 de setembro, acrescentou que a missão das Forças Armadas da Coreia do Norte é "defender a soberania nacional e a integridade territorial e os direitos e interesses do povo, proteger o sistema socialista e as conquistas da revolução de todas as ameaças e garantir a paz e a prosperidade do país com capacidades militares poderosas".
Choe Ryong-hae, membro do Politburo do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia e primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, recebe membros da embaixada da China para assinalar o 60º aniversário da conclusão do Tratado de Amizade Sino-Norte-Coreano de Ajuda Mútua e Cooperação, na Coreia do Norte, 9 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2021
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A declaração de Choe vem na esteira do discurso do enviado da Coreia do Norte às Nações Unidas, Kim Song, na Assembleia Geral da ONU, na última terça-feira (26). No discurso, Kim acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de levarem a península coreana à beira da guerra nuclear, afirmando que, como resultado, seu país não tinha escolha senão acelerar ainda mais o desenvolvimento das suas capacidades de autodefesa.
Anteriormente, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que a Coreia do Norte precisava reforçar os laços com países que se opõem à hegemonia dos EUA.

"É necessário desenvolver ainda mais a solidariedade com os Estados que se opõem à estratégia de hegemonia dos Estados Unidos e do Ocidente", disse o líder norte-coreano, segundo noticiou a KCNA.

Kim Jong-un destacou que, neste momento, "a estrutura de uma segunda Guerra Fria está sendo implementada" devido a "forças reacionárias imperialistas". Ele ressaltou que a existência de Estados soberanos está seriamente ameaçada.
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