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Político francês pede suspensão de ajuda ocidental devido ao escândalo com nazista no Canadá

© AP Photo / Efrem LukatskyO primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau (à esquerda), em encontro com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em Kiev. Ucrânia, 10 de junho de 2023
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau (à esquerda), em encontro com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em Kiev. Ucrânia, 10 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2023
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Em postagem em rede social, Florian Philippot diz que é preciso "deixar de apoiar os excessos nazis do regime de Kiev".
O apoio ao regime de Kiev deve ser encerrado após o episódio no Parlamento do Canadá, que homenageou um veterano ucraniano que serviu ao regime nazista de Adolf Hitler. É o que afirmou o parlamentar francês Florian Philippot em uma postagem na rede social X (antigo Twitter).

"Esses dois [Vladimir Zelensky e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau] recentemente homenagearam um ex-soldado da Waffen-SS no Parlamento canadense! Um velho nazista ucraniano. Agora eles estão tentando fingir que não sabiam disso. Que 'homenagem infeliz' é essa? Não aceitemos mais essas mentiras: vamos deixar de apoiar os excessos nazis do regime de Kiev! Vamos parar de financiar esse horror! Vamos trabalhar pela paz! Rapidamente!", escreveu Philippot.

Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, é aplaudido no dia em que ele, o primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau e parlamentares do país protagonizaram escândalo internacional ao ovacionar um soldado nazista. 22 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2023
Panorama internacional
Presidente da Câmara do Canadá anuncia renúncia após escândalo da homenagem a soldado nazista
Na última sexta-feira (22), Yaroslav Hunka, de 98 anos, recebeu aplausos na Câmara canadense pela sua atuação na Primeira Divisão Ucraniana, também conhecida como Divisão Galícia. Na verdade essas tropas atuavam em conjunto com a SS, exército paramilitar do Partido Nazista de Adolf Hitler (1889–1945).
Sediada na região da Galícia, na Ucrânia, a divisão foi incorporada à 14ª Divisão de Granadeiros da SS e organizada exclusivamente para combater soviéticos. Composta por voluntários, muitos eram admiradores de Stepan Bandera (1909–1959), colaboracionista nazista ucraniano durante a Segunda Guerra Mundial, ou viam os nazistas como aliados úteis para tentar conquistar autonomia ante Moscou. Essa divisão foi acusada de praticar diversos crimes de guerra.
A homenagem ao homem da SS causou indignação na Rússia. Na segunda-feira (25), a Embaixada da Rússia no Canadá divulgou uma nota repudiando a glorificação pública e sem qualquer hesitação de "carniceiros nazistas" no Parlamento canadense. O episódio também foi condenado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo movimento antifascista de Israel. A Polônia também reagiu ao caso, exigindo um pedido de desculpas do Canadá e a extradição do soldado ucraniano homenageado.
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