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EUA querem militarizar região rica em petróleo de Essequibo, diz MRE da Venezuela

© AP Photo / Rahmat GulSoldados americanos esperam na pista na província de Logar, no Afeganistão
Soldados americanos esperam na pista na província de Logar, no Afeganistão - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2023
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O governo norte-americano pretende militarizar a disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana sobre a região de Essequibo, criando uma base militar nesta área rica em petróleo, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil.
"Condenamos a intenção do governo americano de militarizar Essequibo. O Comando Sul está tentando criar uma base militar no território disputado, com o objetivo de criar uma ponta de lança de sua agressão contra a Venezuela e confiscar nossos recursos energéticos", afirmou Gil na Assembleia Geral da ONU.
O ministro adicionou que o Parlamento venezuelano aprovou um referendo para proteger o território soberano da agressão dos EUA, e destacou que Washington mais uma vez está interferindo na disputa de 200 anos pelo território de Essequibo, além de pretenderem roubar o petróleo venezuelano com a ajuda da empresa americana de petróleo e gás ExxonMobil.
Durante mais de 100 anos, a Venezuela e a Guiana, antiga colônia britânica e agora membro da Comunidade das Nações, disputaram a região rica em petróleo de Essequibo.
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Em 1966, os dois países assinaram o Acordo de Genebra para buscar uma solução pacífica, mas, em 2018, a Guiana entrou com uma ação no Tribunal Internacional de Justiça, pedindo o reconhecimento legal da decisão de 1899 do Tribunal Arbitral de Paris, que concedeu o território à Guiana.
O Acordo de Genebra de 1966 foi registrado nas Nações Unidas, e regula as disputas fronteiriças entre a Venezuela e a Guiana Britânica, estabelecendo medidas para resolver a disputa, mas nenhum dos protocolos preliminares foi ratificado por Caracas.
Desde 1983, a Venezuela propõe que a Guiana se envolva em negociações diretas, embora a Guiana prefira alcançar uma solução através da Assembleia Geral da ONU, do Conselho de Segurança ou do Tribunal Internacional de Justiça.
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