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Na ONU, Alberto Fernández critica FMI e pede fim do bloqueio a Cuba e Venezuela

© AP Photo / Seth WenigAlberto Fernández discursa na 78ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Nova York, EUA, 19 de setembro de 2023
Alberto Fernández discursa na 78ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Nova York, EUA, 19 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.09.2023
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Em seu último discurso na Assembleia Geral, presidente argentino disse que seu país se opõe ao uso de medidas coercitivas e pediu reforma no sistema financeiro internacional.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, criticou fortemente o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o bloqueio a Cuba e Venezuela em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (19).
Fernández destacou que a Argentina "se opõe firmemente ao uso de medidas coercitivas e à adoção de práticas comerciais discriminatórias".

"A perpetuação do bloqueio contra Cuba é inadmissível. Ano após ano, a Assembleia Geral exige, por uma esmagadora maioria, a necessidade de acabar com esse bloqueio. Da mesma forma, solicitamos mais uma vez a exclusão de Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo internacional", disse o presidente argentino.

Abordando a questão da Venezuela, Fernández culpou as sanções aplicadas pelos EUA contra o país por prejudicar a condição de vida da população venezuelana, resultando na migração em massa.
Em seguida, ele criticou o sistema financeiro internacional, chamando a atenção para a necessidade de uma reforma e afirmando que o modelo atual "apenas procura impor as mesmas políticas ortodoxas que aprofundaram a desigualdade e a miséria no mundo".
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"Os problemas do mundo exigem soluções, não podemos continuar a falar de problemas enquanto andamos em um precipício", disse o presidente argentino.

Fernández questionou o Fundo Monetário Internacional (FMI), e outras organizações credoras, pelo tratamento que países como o seu recebem quando renegociam as suas dívidas. Ele afirmou ser vergonhoso que o FMI aplique "sobretaxas a muitos países que já consideram insuportável carregar o peso da dívida externa".
"Eles financiam a Ucrânia em plena guerra e ao mesmo tempo aplicam sobretaxas aos juros que cobram", disse Fernández.
O discurso de Fernández na Assembleia Geral da ONU foi o último de seu mandato. As eleições presidenciais da Argentina estão marcadas para 22 de outubro, com segundo turno em 19 de novembro, a depender do resultado.
Lideram as intenções de voto os candidatos Sergio Massa, ministro da Economia do governo Fernández, e o ultraliberal Javier Milei. Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do país, divulgada pela consultoria argentina Analogías, Milei segue à frente, com 31,1% da preferência, contra 28,1% de Massa.
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