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Registro inédito mostra 'jovem sol' expelindo jatos a alta velocidade (FOTO)

© Foto / ESA/Hubble & NASA, J. Dalcanton, A. Filippenko A fotobomba, que pode ser observada em primeiro plano, é a estrela BD+17 2217, que está a 25 milhões de anos-luz de distância da Terra
A fotobomba, que pode ser observada em primeiro plano, é a estrela BD+17 2217, que está a 25 milhões de anos-luz de distância da Terra - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2023
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O Telescópio Espacial James Webb registrou uma imagem que mostra uma estrela jovem, equivalente ao que seria o nosso Sol quando era apenas uma "criança", expelindo matéria em forma de dois jatos em direções opostas.
A imagem retrata o objeto Herbig-Haro 211 (HH 211) emitindo jatos a velocidades supersônicas, a cerca de 1.000 anos-luz da Terra.
As condições turbulentas da região fazem com que as moléculas, como monóxido de carbono, emitam luz infravermelha, sendo ideal para as observações do James Webb.
Os objetos Herbig-Haro são conhecidos como regiões luminosas ao redor de estrelas recém-formadas.
Estes objetos surgem quando os ventos estelares ou jatos gasosos, vindos das estrelas jovens, colidem com nuvens de gás e poeira próximas e formam ondas de choque.
© Foto / ESA/Webb, NASA, CSA, T. Ray (Instituto Dublin para Estudos Avançados)A imagem retrata o objeto Herbig-Haro 211 (HH 211) emitindo jatos a velocidades supersônicas, a cerca de 1.000 anos-luz da Terra
A imagem retrata o objeto Herbig-Haro 211 (HH 211) emitindo jatos a velocidades supersônicas, a cerca de 1.000 anos-luz da Terra - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2023
A imagem retrata o objeto Herbig-Haro 211 (HH 211) emitindo jatos a velocidades supersônicas, a cerca de 1.000 anos-luz da Terra
A imagem mostra que HH 211 tem um fluxo de uma protoestrela de Classe 0, que é como uma versão do Sol quando estava em sua infância, com algumas dezenas de milhares de anos e massa de apenas 8% daquela registrada hoje.
Além disso, é possível observar alguns arcos de choque, visíveis no canto inferior esquerdo e superior direito, juntamente com o jato bipolar que os alimenta.
A equipe de cientistas revelou que as estruturas do fluxo mais interno se movem de 80 a 100 quilômetros por segundo, mas indicando que a diferença de velocidade entre os jatos e o material com que colidem é bem menor.
O estudo também concluiu que os fluxos emitidos pelas estrelas mais jovens provavelmente são feitos de moléculas.
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