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Polícia Federal aceita delação premiada de Mauro Cid

© AFP 2023 / Evaristo SaMauro Cid na CPI do Senado
Mauro Cid na CPI do Senado - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2023
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Apesar da luz verde da PF, o Ministério Público Federal ainda precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado e a delação premiada só passa a valer após aval do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nos últimos 20 dias, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem sido ouvido pela Polícia Federal em longos depoimentos sobre diferentes casos que envolvem o governo Bolsonaro e sua atuação como ajudante e assessor do ex-mandatário.
Com provas cada vez mais específicas vindo à tona, a PF aceitou fechar um acordo de delação premiada com o militar, relata a coluna de Andréia Sadi no G1. Ainda não há informações sobre qual será o foco da delação, visto que Cid é investigado em mais de um caso.
Cid já concedeu diversos depoimentos e trocou de advogado três vezes desde que foi preso em maio. No dia 28 de agosto, por exemplo, ele passou mais de dez horas depondo na sede da PF, em Brasília, no âmbito da investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, relata a mídia.
Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, depõe na CPI do 8 de Janeiro. Brasília (DF), 24 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2023
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PF quer esclarecimentos de Mauro Cid sobre reunião de Bolsonaro e Zambelli com hacker da Vaza Jato
A defesa do tenente-coronel já apresentou duas versões sobre o caso das joias: em um primeiro momento disse que Cid teria entregado todo o dinheiro da venda de um Rolex para Bolsonaro, conforme noticiado.
Porém, no dia 1º deste mês disse que "Cid assumiu tudo. Não colocou Bolsonaro em nada. Não tem nenhuma acusação de corrupção, envolvimento ou suspeita de Bolsonaro", afirmou Cezar Bitencourt, advogado do militar citado pelo UOL.
Além do caso do hacker e das joias, Cid é investigado por mais três casos: participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro, família e aliados; participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo como presente da Arábia Saudita e por envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de Estado.
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