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Estaria Biden de olho em mercados emergentes diante da ausência de Xi na Cúpula do G20 na Índia?

© AP Photo / Alex GoodlettJoe Biden, presidente dos EUA, discursa no Centro Médico do Departamento de Assuntos de Veteranos George E. Wahlen, Cidade de Salt Lake, Utah, EUA, 10 de agosto de 2023
Joe Biden, presidente dos EUA, discursa no Centro Médico do Departamento de Assuntos de Veteranos George E. Wahlen, Cidade de Salt Lake, Utah, EUA, 10 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2023
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chega à reunião do G20 na Índia neste fim de semana com uma oferta para o Sul Global: aconteça o que acontecer com a economia da China, os Estados Unidos ajudarão a financiar seu desenvolvimento.
Biden espera persuadir as economias de rápido crescimento da África, América Latina e Ásia de que há uma alternativa ao projeto chinês Nova Rota da Seda, que canalizou bilhões de dólares para os países em desenvolvimento, mas deixou muitos deles profundamente endividados, de acordo com a Reuters.
Washington acredita que um Banco Mundial renovado poderia atender às necessidades do Sul Global e servir a seus próprios interesses.
Biden terá pelo menos uma vantagem: o presidente chinês Xi Jinping não participará na reunião. A China será representada no G20 pelo premiê do Conselho de Estado, Li Qiang.
Apesar de Biden ter se declarado "desiludido", a ausência de Xi, em um contexto de crise econômica na China, cria uma pequena oportunidade para Washington alterar a agenda política.
Bandeiras da União Europeia em Bruxelas. - Sputnik Brasil, 1920, 05.09.2023
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o crescimento do produto interno bruto (PIB) no Oriente Médio, na Ásia Central, nos países em desenvolvimento da Ásia e na África Subsaariana ficarão entre 3,2 % e 5,0 % no próximo ano, mais rápido do que o 1,0 % previsto para os Estados Unidos e os 3,0% a nível mundial.
No entanto, esses países enfrentam sérios desafios para cumprir seu potencial, uma vez que as alterações climáticas põem à prova infraestruturas obsoletas, muitas vezes da era colonial.
A pandemia da COVID-19, a inflação mais alta e o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos tornaram os encargos da dívida desses países cada vez mais insustentáveis, causando temores de problemas semelhantes à crise financeira asiática que motivou a criação do G20 em 1999.
O projeto Nova Rota da Seda de Xi, que dura há uma década, também desempenhou um papel importante. A China forneceu centenas de bilhões de dólares por meio desse projeto, que envolveu instituições chinesas que financiam a maior parte da infraestrutura, principalmente em países em desenvolvimento.
No entanto, o crédito se esgotou nos últimos anos e muitos países estão lutando para pagar suas dívidas com o aumento das taxas de juros.

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