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Bancos centrais conseguiram criar 'tendência desinflacionária', mas riscos permanecem, diz analista

© Folhapress / André Luis FerreiraA bolsa de valores cai 2,11% em meio à expectativa de que o Banco Central aumente o ritmo de reajuste da taxa Selic
A bolsa de valores cai 2,11% em meio à expectativa de que o Banco Central aumente o ritmo de reajuste da taxa Selic - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2023
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A executiva da agência de classificação de risco Moody's, Marie Diron, apontou os principais problemas para a economia global no momento e citou países que podem ser "um raio de esperança" para este cenário.
Durante recente entrevista à CNBC, a analista traçou três fatores que contribuem para a desaceleração do crescimento econômico: a persistência de taxas de juros elevadas, a situação tensa no setor financeiro e a lenta recuperação do PIB da China.
Segundo Diron, os bancos centrais conseguiram criar uma "tendência desinflacionária" ao aumentar as taxas, mas os riscos inflacionistas permanecem.
"Ainda existe o risco de que a inflação seja mais difícil de vencer do que parece agora, e isso levará a um período mais longo de crescimento lento", observou a executiva acrescentando que ao longo do último ano e meio, a Reserva Federal dos EUA aumentou a taxa dos fundos de 5,25% para 5,5%, e espera-se um novo aumento.
Neste sentido, Diron acredita que são as mesmas taxas de juros elevadas que criam tensões no setor financeiro.
"Vimos os bancos absorverem aquele período de taxas mais elevadas, o que teve alguns impactos positivos nas margens para alguns, mas também precisou de ajustamento nos negócios para continuar a atrair depósitos. Pode ser que existam focos de stress que ainda não surgiram e que podem materializar-se até ao final deste ano ou no próximo", acrescentou.
Diron também alertou que a lenta recuperação do crescimento do PIB da China após bloqueios prolongados durante a pandemia está tendo um forte impacto na economia global. Neste sentido, a especialista não vê perspectivas de reativação da produção no gigante asiático a médio prazo, o que, segundo ela, aumenta o risco de incumprimento na região Ásia-Pacífico.
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Ao mesmo tempo, Diron destacou que há países que representam um raio de esperança que, na sua opinião, são a Índia e a Indonésia. Ambas as nações asiáticas registam atualmente "um crescimento relativamente forte e condições favoráveis", complementou.
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