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Kiev está insatisfeita com vendas de bens petrolíferos russos no Ocidente e pede sanções mais duras

© AFP 2023 / Andy BuchananEast Trough Area Project
East Trough Area Project - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2023
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O diesel russo, o querosene e outros produtos de refino de petróleo estão inundando a Europa, apesar das sanções, para o descontentamento de Kiev. A este respeito, o assessor econômico do presidente ucraniano, Oleg Ustenko, pediu à UE, bem como ao Reino Unido e aos EUA, que apertassem as sanções contra a Rússia, informou o jornal Politico.
O funcionário ucraniano solicita, em particular, o fechamento da "brecha" que permite países terceiros transformarem petróleo bruto comprado das empresas estatais russas de energia em gasolina, gasóleo e outros produtos, para que mais tarde possam vendê-lo sem restrições.
Como exemplo, Ustenko citou a Índia, cujas compras de petróleo russo antes do conflito não representavam mais de 1% do total das importações, e agora subiram para 40%.
De acordo com publicação, em dezembro do ano passado os países do G7 concordaram em definir o preço limite para o petróleo russo em US$ 60 (R$ 297,31) por barril. A ideia era colocar pressão financeira sobre Moscou sem paralisar o mercado de petróleo.
De acordo com Ustenko, os políticos ocidentais devem apoiar a proibição de todos os produtos petrolíferos fornecidos aos países do G7, se eles forem produzidos usando petróleo russo, mesmo que o seu processamento tenha sido feito em outro lugar. Além disso, Kiev quer contar com o apoio do G7 para reduzir o teto de preço ao petróleo bruto russo para US$ 30 (R$ 148,66) por barril.
Se a Polônia e os Estados bálticos insistiram em reduzir o preço máximo já no ano passado, países como a Grécia, cujos petroleiros transportam combustível russo, rejeitaram a oferta, relembra Politico.

Estas medidas, de acordo com Ustenko, seriam "um sinal sério" para os fabricantes que agora é completamente ilegal lidar com o petróleo russo.

No entanto, é improvável que essa ideia encontre muito apoio, observa a publicação. De acordo com o pesquisador do Instituto de Pesquisa de Política Externa e autor de novo livro sobre sanções contra a Rússia, Maximillian Hess, o processamento de petróleo russo por países terceiros foi implícito pelos iniciadores de sanções desde o início.

"Parte da estratégia do Ocidente, como os EUA têm dito repetidamente, é manter o fluxo de petróleo russo", disse ele, garantindo que Moscou ganhe menos por suas exportações e não ganhe os prêmios que vêm da venda de combustível refinado em vez de petróleo.

Plataforma de petróleo no distrito de Bavlinsky, República do Tatarstão, Rússia, em 21 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2023
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