Cinco países europeus querem proibição de cereais ucranianos estendida até fim do ano, diz Polônia

Nações europeias vêm proibindo o trânsito de grãos ucranianos desde abril para proteger o setor agrícola local. A UE firmou um acordo para "segurar" esse trânsito, mas os países querem prorrogar para além de setembro.

Nesta sexta-feira (25), o ministro da Agricultura polonês, Robert Telus, disse que seu país junto à Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia apoiam a extensão da proibição da União Europeia à importação de grãos ucranianos para essas nações até o final do ano.

"Apoiamos a proibição das importações para os nossos países até ao final do ano. Quero dizer que mesmo que falhe, alguns países introduzirão as suas próprias restrições. A nossa declaração é clara", afirmou Telus citado pela Reuters.

Os ministros da agricultura dos cinco países também concordam que apoiam os subsídios ao trânsito de cereais e querem que outros produtos sejam adicionados à lista de proibições de importação, como as framboesas, no caso de Varsóvia, acrescentou o chefe da Agricultura polonesa.

A UE permitiu em maio que os cinco vizinhos da Ucrânia proibissem as vendas internas de trigo, milho, colza e sementes de girassol ucranianos, ao mesmo tempo que permitia o trânsito de tais cargas para exportação para outros locais. Essa proibição está prevista para terminar em 15 de setembro.