Dinamarca pede à China que 'assuma posição mais forte' com a Rússia

Em visita ao Estado chinês por três dias, chefe da diplomacia escandinava acredita que o líder russo, Vladimir Putin, não escuta os europeus e a China poderia mediar essa comunicação.

Nesta quarta-feira (16), o ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, disse que vai pedir à China que assuma uma posição mais forte em relação à Ucrânia e que fale com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre o conflito.

"Precisamos que a China assuma uma posição mais forte. Putin não está ouvindo os líderes europeus, mas está claramente ouvindo a China. Portanto, quero argumentar que a China deveria se manifestar", disse Rasmussen em Xangai, no início de sua visita de três dias ao país.

Rasmussen disse que discutirá a Ucrânia e a cooperação bilateral em energia verde com seu colega chinês, Wang Yi, quando os dois se encontrarem na sexta-feira (18) em Pequim. Ele também se encontrará com o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, amanhã (17).

Copenhague é um forte colaborador para envio de armas a Kiev. Em junho, o país escandinavo aumentou sua ajuda militar à Ucrânia para mais de US$ 3 bilhões (R$ 14,9 bilhões) nos próximos cinco anos.